Quinta-feira, 18 de dezembro de 2014 - 05h47
Nunca se viu tantas denúncias e comentários de professores da capital e interior que estão sendo constrangidos após eleição realizada em 10 de dezembro de 2014. Diretores que já exerciam o cargo perseguem, pressionam professores e funcionários que votaram contra a chapa por eles liderada. Pergunta-se: Que gestão democrática é essa implantada nas escolas pela eleição direta no Governo Confúcio se os próprios educadores que são formadores de opinião não podem expor sua opinião? Que gestão democrática é essa que além do assédio e pressão exercida agora devolvem e/ou ameaçam de devolução tirando os educadores das funções e turmas que exerciam sua função?Devemos enfatizar então que a democracia na escola por si só não tem significado. Ela só faz sentido se estiver vinculada a uma percepção de democratização da sociedade e aceitação das opiniões contrárias, coisa que não vem ocorrendo de maneira clara há muito tempo nas escolas do interior e capital.
“Na Gestão democrática deve haver compreensão da administração escolar como atividade meio e reunião de esforços coletivos para o implemento dos fins da educação, assim como a compreensão e aceitação do princípio de que a educação é um processo de emancipação humana; que o Plano Político pedagógico (PPP) deve ser elaborado através de construção coletiva e que além da formação deve haver o fortalecimento do Conselho Escolar.” Diretores que se negam a dar direito de escolha à equipe com quem trabalham não merecem estar no cargo, pois se percebe que o direito aos outros foi cerceado,conselho escolar e SEDUC que se omite diante dessas questões por conveniência é imoral. Se percebe que o voto de cabresto foi o que os elegeu e, quem ousou desafiá-los estão sendo humilhados, assediados e constrangidos. Como Diretores se julgam no direito de invadir privacidade de professores para constrangê-los? Como Diretor eleito constrange seus vice-anteriores expulsando-os da sala mesmo antes do dia 31 sem acabar o mandato dos mesmos? Como Diretores fecham depósitos de merenda para que os funcionários que não votaram sejam obrigados a pedir-lhes a chave para que possam exercer suas funções na cozinha? Como bibliotecas são fechadas para que alunos que ficaram em exame final não tenham acesso para estudo por que foram contra eles na eleição? Como os serviços de secretaria param por que a secretária foi constrangida e não consegue mais desenvolver seus trabalhos por que já a tiraram do cargo por dizer não a gestão atual?Como Professores que ousaram a se candidatar agora são removidos das turmas que exerciam suas funções? São tamntas as denúncias e constrangimentos e o que vemos é os órgãos competentes não tomarem providências para sanarem os problemas apadrinhando Diretores que agem dessa maneira. Devemos lembrar que a posse dos mesmo será somente em janeiro e mesmo os que foram reeleitos não podem simplesmente sair por aí humilhando quem teve a coragem de dizer “não”,pois se o disseram é porque alguma coisa não foi bem em seus mandatos,pois desafiamos um Diretor que tenha feito tudo de forma correta a ter chapas contrárias dentro de sua escola e,se houve é porque algo não vai bem e,ainda mais, deveria saber o sentido da palavra DEMOCRACIA.
Como diz Amélia Hamze – professora – “O Gestor deve estar ciente que a qualidade da escola é global, devido à interação dos indivíduos e grupos que influenciam o seu funcionamento”, portanto se um Diretor não aceita essa interação com pessoas que pensam contrário a ele como saberá administrar um ambiente que tem por obrigação ser democrático. Se somente a opinião dele deve prevalecer por que não são logo indicados pela SEDUC? O que se percebe são as coisas ocorrendo e a SEDUC não toma nenhuma providência, faz-se de surda diante de tantos problemas nas escolas onde já deveriam ter ocorrido intervenções sérias, pois nota-se a falta de uma gestão democrática onde os partícipes do ambiente não têm acesso a nada, o que para muitos levam à acomodação dentro das práticas pedagógicas, pois é mais fácil se fazer de desentendido diante de uma Diretoria prepotente do que criar problemas evitando assim constrangimentos como os que vêm acontecendo. Assédio moral é crime e exige-se da SEDUC e dos órgãos responsáveis uma postura mais presente dentro das escolas, pois denúncias ocorrem, mas nada se faz.
Fonte: Educadores de Rondônia
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