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Que queres que eu te faça? Por João Antônio Pagliosa


 

O homem é o simples resultado de tudo aquilo que povoa a sua mente.
Pensamentos ele transforma em palavras e as transmite àqueles que o cercam.
Palavras invariavelmente se transformam em ações que poderão ou não
modificar a visão e quiçá a vida de outras pessoas. Para o bem ou para
o mal.

Por isso precisamos constantemente ter muito cuidado com tudo que sai
de nossa boca. Nossa palavra pode ajudar mas também pode destruir.
Nossas ações tornar-se-ão hábitos em nossa vida e são estes hábitos
que moldarão e lapidarão o nosso caráter.

É o caráter de cada um sobre a face da terra que selará o seu destino.
Seremos bem sucedidos?

A resposta será afirmativa se soubermos governar nossa vida com
sabedoria e prudência.

O mundo que hoje vivemos, lamentavelmente jaz no maligno. A
hipocrisia, a falsidade, a luxúria, a lascívia, a soberba, o egoismo,
o orgulho e o fascínio por dinheiro e poder, transformam o homem
contemporâneo, numa máquina de mal feitos.

Este mesmo mundo carece de um novo tempo, de uma nova sociedade cuja
característica fundamental, seja a solidariedade humana e o amor pelo
seu semelhante.

Particularmente, eu não consigo visualizar isso de forma concreta, se
não seguirmos com propriedade os ensinamentos de Jesus Cristo. Este
homem Deus que revolucionou o mundo pela sua mansidão e pela sua
capacidade de amar ao próximo. Ele viveu e morreu e ressuscitou. Sua
tumba em Jerusalém está vazia porque Ele vive.

E por estar vivo e por ser Deus, quer curar cada uma de suas
criaturas. Quer enxugar suas lágrimas e ser o seu porto seguro.
No Novo Testamento, em João, capítulo 5, versículos 1 a 18, Jesus
pergunta ao deficiente, no tanque de Betesda:

--“Que queres que eu te faça?”

E este pobre homem, paralítico havia 38 anos, permanecia ali,
aguardando a graça de sua cura. Queixava-se de sempre ser deixado para
trás, pelos homens sem deficiência que caiam na água, antes dele e
eram curados.

Enquanto não houver arrependimento por transgressões, enquanto não
houver quebrantamento de coração, enquanto não houver o clamor pelo
socorro de Deus, a benção não virá.

Prezado leitor, em que áreas de sua vida você é deficiente e precisa
de socorro? Pense e vasculhe sua vida, e como tem sido seus dias, como
tem utilizado seu tempo. Você é feliz? Julga ter vida em abundância?
Com toda a certeza, Deus sempre quer o melhor para cada um de nós e
ama imensamente cada uma de suas criaturas. Nos ama a tal ponto que
não vacilou em sacrificar seu único filho para que todos tivéssemos a
chance da salvação.

Obter o ingresso no paraíso e viver toda a eternidade junto a Deus,
será a recompensa daqueles que não se dobraram ante tantos outros
deuses que este mundão oferece.

Há uns tempos, participei de um evento na sede da SEBRAE, aqui em
Curitiba e presenciei quinze empresários demonstrando sua capacidade
criativa  e todos explicando como superaram suas dificuldades e os
paradigmas do “isso não vai dar certo”. O principal ensinamento sempre
é:

--Se cair sete vezes, levante-se oito. Nunca desista! Considero o
gesto de empresários vencedores, ensinarem seus semelhantes, algo
muito solidário e promissor. Somos todos muito dependentes dos outros.
Você precisa entretanto, descobrir que é totalmente dependente de Deus.
Qualquer trabalho precisa ser feito com planejamento, com
conhecimento, mas sempre com muito amor. Sem amor nada funciona, nada
edifica, nada tem sentido e amor é a essência de Deus.
Por isso, meu prezado, nas suas horas ruins, nas suas dificuldades e
lutas, não olvide a passagem bíblica da cura do paralítico, narrado
por João.

Nosso irmão Jesus, está sempre disponível, e lhe pergunta com todo o
amor: Que queres que eu te faça?

Se você crer, todos os seus sonhos serão restaurados e o amanhã será
dádiva preciosa.

Com carinho,

 

Que queres que eu te faça? Por João Antônio Pagliosa - Gente de Opinião

João Antonio Pagliosa
joaoantoniopagliosa@gmail.com
Eng. Agrônomo pela UFRRJ em 1972.
Servo Útil de DEUS a partir de 2007.

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