Quinta-feira, 2 de outubro de 2014 - 08h04
Cláudio Uchôa (1)
Neste final de semana já conheceremos a composição do Legislativo Estadual e Federal. No tocante aos chefes do Poder Executivo, inclusive para escolha do Chefe de Estado Maior da Nação, com certeza teremos que aguardar o desfecho do segundo turno.
Pois bem, fala-se em Reforma Política, para alguns, uma questão de honra, para que se possa promover as mudanças e avanços necessários ao bom crescimento político, social e econômico do Brasil.
Mas antes de falarmos em reforma política temos que refletir sobre a reforma educacional. Acredito, respeito quem não concorda, que a verdadeira reforma política será resultado/fruto de uma sociedade educada e, assim, politizada. Temos uma realidade que não pode ser colocada de lado: O ensino público é carente de meios que realmente forgem o senso e espírito e cidadania de patriotismo nos nossos jovens.
Não é ser saudosista, mas, face à situação da sociedade, a cada dia mais e mais distanciada de valores morais mínimos, temos de ser realistas. Por isso defendo que disciplinas que ajudavam neste processo de formação foram abandonadas, dentre elas tínhamos: OSPB e EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA. Vejamos o retrocesso que a modernidade (será da nova pedagogia ou há algo mais por detrás disso?) tem causado para a qualidade do ensino público. Não tenho notícias de alunos cantando o hino nacional antes do início das aulas, coisa comum antigamente, e, diga-se de passagem, neste “antigamente” leia-se “ontem”.
Quando o Estado realmente formar cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, aí poderemos começar a pensar em reforma política, até porque só através da Educação, e isso está provado em outros países que já passaram pela situação brasileira, mas tiveram coragem para enfrentar o problema, o que não tem sido o nosso caso. O descontentamento da população brasileira para com a classe política é visível, em qualquer lugar formal ou informal é fácil para qualquer pessoa aferir o grau de decepção da sociedade para com seus “representantes”.
Então, quando os cidadãos estiverem preparados e aptos para o exercício da verdadeira e consciente cidadania, saberão escolher melhores representantes, escolherão pessoas imbuídas do senso republicano de fazer o melhor “pelo povo para o povo”, (*) frase já gasta pelos nossos políticos mas que nunca é praticada. Só com a prática do enunciado que repete frase será possível mudar. Mas para isso é fundamental que mudem a consciência política do cidadão eleitor para que os nossos representantes entendam melhor quais as nossas necessidades e aí poderão propor projetos de leis que realmente atendam ao interesse da coletividade.
Isto tudo para dizer que a reforma política tão falada, discutida e – sem qualquer dúvida – necessária, começa quando o cidadão conhece seus direitos e deveres e avança quando o eleitor sabe escolher representantes para o Parlamento Municipal, Estadual e Federal que estejam comprometidos com a sociedade que os escolheu para representá-la.
Convido todos os cidadãos para discutirmos e falarmos, sim, sobre política, pois aquele que não discute, não estuda e não procura entender a política permite que pessoas nefastas alcancem o Poder e nos representem e nos governem, e nesse período de trevas podem ocorrer prejuízos irreparáveis que causem consequências negativas irrecuperáveis por longo tempo.
Fica a dica: “quando convidamos alguém para ir à nossa casa procuramos ter o maior cuidado, pois eu rogo a todos, tomem a maior precaução possível ao escolher um representante e um governante, pois depois que nós os colocamos lá, caso eles não atendam nossas expectativas, teremos que esperar longos, sombrios e tenebrosos quatro anos, que poderão parecer uma eternidade.
Então gritemos com força: “somos brasileiros...”
(*) Discurso de Gettysburg é o mais famoso discurso do presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln
Cláudio Uchôa
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