Quinta-feira, 15 de dezembro de 2016 - 10h28
Já escrevi em vários jornais, do Norte ou do Sul, sempre disse neles que nunca imprimiram dinheiro suficiente para comprar minha consciência. Todavia, me lembrou a querida Santa Tambura lá da Calha Norte, que nas últimas duas ou três décadas encontrar político honesto é tão difícil como encontrar a cura definitiva para o câncer. Arre égua! Será que ela tá certa?
Neste imbróglio de impeachment que vivemos na atualidade, onde a raposa Eduardo Cunha presidiu a sessão da Câmara Federal, que determinou a abertura do impeachment da presidente Dilma Rousseff, para que o Senado Federal, também comandado pelo outro raposão, o senador Renan Calheiros. Este presidirá o Senado Federal que julgará se cassa ou não a presidente Dilma. Que ironia para nós, né, não?
Fato este realizado assume o chefe de todos os raposões, Michel Temer, vice-presidente da República, no lugar da desprestigiada presidente que faz de conta que está presidindo a sétima maior economia mundial, mas que na verdade não administra mais nem a própria casa onde dorme.
Caraca meu! Não sei qual a ideologia do povo brasileiro. Sei que ele gosta de dar um jeitinho em tudo. Eu nem sei mais se tenho ideologia. Leio Kafka, Nietzesche, Platão, Sócrates, Cícero, Salomão, Pitágoras, mas acabo acreditando no bebum da minha Amazônia, o Nézin Manguaça, que bebe pinga de cauim dia e noite sem ficar bêbado. Foi aí então que veio à memória as profecias de dois generais da ditadura militar. Vou reeditar o que escreveram:
A profecia de Geisel 1974 \ 1979 – “Se é vontade do povo brasileiro eu promoverei a Abertura Política no Brasil. Mas chegará um tempo que o povo sentirá saudade da Ditadura Militar. Pois muitos destes que lideram o fim da ditadura não estão visando o bem do povo, mas sim seus próprios interesses.”
Já o “General Mourão Filho, morreu em 1972, portanto, não conheceu Lula, mas veja como ele foi profético quando escreveu seu livro.”
“Sem conhecer Lula – A contrarrevolução de 1964 teve como seu principal líder o controvertido general Mourão Filho. O militar não conheceu Lula. Mas ao que tudo indica, além do seu destemor pessoal, era um profeta. Basta ler o que o general escreveu no início dos agitados anos 70:
“Ponha-se na Presidência qualquer medíocre, louco ou semianalfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará a sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o quer é um gênio político e um grande homem, e de que tudo que faz é certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nesta posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso”.
Se estivesse escrevendo um livro ou uma peça teatral, terminaria o trabalho com os seguintes dizeres: “Qualquer semelhança com o que foi dito neste artigo não será mera coincidência”. É por isso que o sábio seringalista Sissi lá do interior rondoniense diz: “Cada povo tem o governo que “não” merece”. Aí o filósofo Zé Praxedes, também da bela e saqueada Amazônia brasileira, achou demais e completou: “Se o povo merece o governo que tem não sei; acho que ele foi enganado”. Vou! Fui! Inté!
Vismar Kfouri – Jornalista, escritor e ambientalista. kfouriamazonia39@gmail.com Blog: https:\\kfouriamazonia.wordpress.com – Contatos P\Palestras: 17-99186-7015.
A concessão de abono natalino a servidores públicos
Pessoalmente, não vejo nenhum problema no pagamento de abono natalino a servidores públicos, desde que seja autorizado por uma lei, apesar de muita
25 de novembro - a pequena correção ao 25 de abril
A narrativa do 25 de Abril tem sido, intencionalmente, uma história não só mal contada, mas sobretudo falsificada e por isso também não tem havido
Tive acesso, sábado, dia 16 de novembro, a uma cópia do relatório da Polícia Federal, enviado pela Diretoria de Inteligência Policial da Coordenaçã
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da