Quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 - 07h03
José Luiz Alves
Não é história de pescador! O Estado de Rondônia incrustrado no norte de Mato Grosso e sul do Amazonas, com uma área de 237.576,167 quilômetros quadrados, equivalente ao território da Romênia e quase cinco vezes maior que a Croácia com 1,7 milhões de habitantes se destaca como o maior produtor de peixes de água doce do Brasil, com uma produção anual de 80.176 toneladas de pescado segundo levantamentos oficiais.
A piscicultura teve um crescimento explosivo a partir de 2010, quando a produção encontrava se estagnada na faixa de 13.330 toneladas anuais ocupando uma área de pouco mais de 4.300 hectares de lamina de água. Atualmente com o apoio do Governo do Estado são 9.631 hectares de açudes, ou lamina de água, como queiram, em 3.250 propriedades rurais licenciadas pela SEDAM produzindo, tambaqui, pirarucu, jatuarana e pintado.
O sistema de produção mais utilizado conforme avalia Luiz Gomes Furtado Diretor-Presidente da Empresa de Assistência e Extensão Rural (EMATER-RO) é o intensivo com uma produção média de 6 a 10 toneladas de pescado por hectares, ao ano, em tanques escavados.
A cadeia produtiva do peixe apresentou bons resultados a partir de parcerias entre o Governo do Estado o Ministério de Aquicultura e Pesca que investiram na atividade capacitando técnicos, extensionistas e produtores rurais revelando excelentes resultados.
Nesta toada nos últimos quatros anos surgiu o melhoramento genético do tambaqui, a produção e engorda do pirarucu, assim como o licenciamento e construção de tanques, fomentando o desenvolvimento sustentável, conquistando uma fatia importante do mercado interno e externo, exportando inclusive para Europa e Estados unidos.
Respeitando as regras ambientais e quebrando os entraves burocráticos, existem, por outro lado incentivos tributários para novos empreendimentos e a descentralização dos licenciamentos para os municípios, que tenham produtores com menos de 5 hectares de lâmina de água, gerando emprego e renda no campo e nas áreas urbanas.
A piscicultura pelo sistema em cativeiros e tanques escavados, além de desafogar a pesca nos rios e igarapés, oferece naturalmente condições para as espécies se reproduzirem transformando a produção de peixes num grande agronegócio no Estado, comemora o Governador Confúcio Moura. Os rios que já davam sinais de morte pela pesca predatória voltam a respirar apresentando sinais de vida, mostrando que nem tudo esta perdido!
Clima, água exposta e mais aflorada com relevos e nascentes naturais é mais fácil produzir, tendo o fator climático equatorial, seis meses de seca e seis de chuvas, sem quaisquer tipos de restrições ambientais, desde que a legislação seja respeitada, Rondônia produz o melhor peixe do Brasil.
Do ponto de vista de quem estuda os números e conhece a importância do setor produtivo no Estado que mais cresce na região Norte, o mercado para o peixe rondoniense está consolidado como atividade lucrativa que mantêm o equilíbrio, onde os subprodutos do pescado são reaproveitados, em fábricas de ração e adubos.
Com dois frigoríficos, um na região central em Ariquemes e outro em Vilhena no sul do Estado, com inspeção federal (SIF) beneficiando mensalmente mil toneladas de pescado que são comercializados com os grupos Pão de açúcar e Wal-Mart na capital paulista. Lá o consumo do tambaqui é o carro-chefe, puxando no vácuo o pintado e o pirarucu.
De Rondônia 40% dos peixes in natura seguem para o Maranhão, Manaus, Brasília, Piauí e Rio de Janeiro. 30% são eviscerados e comercializados na região sul do País e 30% são transformados em cortes nobres, costelas bandas e filés consumidos no mercado paulista.
O grupo Mar e Terra com frigorifico, em Itaporã no Mato Grosso do Sul, beneficia uma média de mil e 100 toneladas, ano, de pirarucu, produzido em Rondônia. Uma parte é comercializada no mercado interno e outra é exportada.
José Luiz Alves
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