Quarta-feira, 11 de janeiro de 2017 - 18h35
Bahia 247 - Presidente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile disse nesta quarta-feira no 29º encontro nacional da entidade, em Salvador, que os movimentos sociais estão se organizando para retomar ainda neste mês a agenda nas ruas por eleições diretas para a presidência da República e pelo impeachment de Michel Temer.
"A saída para os problemas econômicos é uma saída política. A burguesia tentou com Temer, mas ele não representa nada. Temer é fantoche que eles criaram para tentar enganar o povo brasileiro. Só 8% ainda acreditam no Temer. A saída política é nos lutarmos pelas 'diretas já', para podermos devolver ao povo o direito de escolher quem vai poder tirar o país da crise".
Relembre entrevista de João Pedro Stédile ao 247, CLIQUE AQUI.
Stédile defende um movimento com resultado já em outubro deste ano. "As diretas já tem de ser para agora, esse ano, em outubro. E eleger não só o presidente da República, mas um novo congresso: porque esses que estão aí são um bando de picaretas, porque só se elegeram por causa do dinheiro das empresas", afirmou o líder sem terra.
O presidente do MST conclamou o público para organizar atos e manifestações para barrar as modificações elaboradas pelo governo, como a reforma da Previdência.
"Temos que barrar a reforma da Previdência. Ocupem as prefeituras dos seus municípios, para falar com o prefeito e pedir pra ligar para o deputado que ele elegeu, para saber se vai trair o povo e aprovar essa reforma. Não podemos desperdiçar nem um dia a partir de 1º de fevereiro".
Na agenda, está uma reunião na próxima semana em Fortaleza para discutir os rumos da mobilização, além de uma caravana a partir de março, junto à Frente Brasil Popular, passando em capitais e municípios do interior de todos os estados. A partir de junho, a meta é realizar uma grande marcha a Brasília para pressionar pelas eleições diretas.
25 de novembro - a pequena correção ao 25 de abril
A narrativa do 25 de Abril tem sido, intencionalmente, uma história não só mal contada, mas sobretudo falsificada e por isso também não tem havido
Tive acesso, sábado, dia 16 de novembro, a uma cópia do relatório da Polícia Federal, enviado pela Diretoria de Inteligência Policial da Coordenaçã
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da
A linguagem corporal e o medo de falar em público
Para a pessoa falar ou gesticular sozinha num palco para o público é um dos maiores desafios que a consome por dentro. É inevitável expressar insegu