Quarta-feira, 24 de dezembro de 2014 - 07h20
Aluizio Vidal, pastor presbiteriano e psicólogo clínico.
Durante um bom tempo fui levado a crer que poderia fazer mais alguma coisa por Rondônia, e especialmente por Porto Velho, através da política, com um mandato, pois sei o poder que ela tem de mover os meios e a sociedade na busca desses objetivos. Mas dois fatos me chamam atenção no dia de hoje. O primeiro é que ganhar eleição envolve muito mais do que nós, meros cidadãos, imaginamos. O segundo, é que é possível se organizar e fazer mesmo sem mandato e a prova disso foi a reforma do prédio da antiga Câmara de Vereadores de Porto Velho.
Alguns sonhos poderão ser concretizados se juntarmos pessoas capazes de sonharem juntos, e independente de eleições. Eis alguns exemplos:
1) Contar a história da EFMM para os turistas e novas gerações: a partir de uma experiência que já se tem em São Miguel das Missões, poderia ser montado um espetáculo com som e luz, o que gera um pequeno gasto inicial mas que é permanente e que tem retorno garantido. O espetáculo é gravado por vozes de personagens que contam os principais episódios da história de nossa Estrada de Ferro, emitidos em caixas de sons de lugares diferentes naquela área, que receberia jatos de luz com cores diferentes em cada espaço daqueles, o que leva naturalmente o expectador a olhar e vivenciar a imagem que sua mente cria a partir daquele estímulo. Isso naturalmente levaria alunos assistirem, moradores antigos, moradores novos e principalmente turistas, além de ser possível criar alguns outros valores agregados, como venda de artesanatos da região, cobrando um valor muito simbólico que ajudaria manter a área pela associação que cuidaria do projeto.
2) Criar eventos culturais de grande expressão: é possível criar um festival de música instrumental e clássica, especialmente contando com o teatro e com auditórios grandes que Porto Velho começa ter, como da faculdade UNOPAR. Isso certamente diferenciaria Porto Velho das demais capitais da região, daria oportunidades para nossos músicos e poderia ser trazido gente boa de outros lugares todos os anos para aqui tocarem.
Além disso, temos uma grande massa de nordestinos e descendentes em Porto Velho, que poderia ser criado um Festival de Nordestinidades, que transformaria a cidade num lugar de cultura popular daquela região tão criativa e tão bem representada aqui e que certamente geraria, além de emprego e renda, uma reanimação da produção cultural que pouco tem sido estimulada.
3) Museu: nenhum povo se desenvolve plenamente sem reconhecer sua história e aqueles e aquelas que a construíram. Faz-se urgente que Porto Velho tenha um museu não apenas da EFMM. Quantas fotos, quantas peças, quantas narrativas! Temos muitos pioneiros de uma capital tão nova que poderiam gravar depoimentos e isso ser guardado para que futuras gerações assistam e se percebam na história.
Parabéns aos Membros da Associação Cultural Rio Madeira e ao Vereador Alan Queiróz por terem viabilizado a restauração do antigo prédio de nossa Câmara de Vereadores. Tomara que o exemplo nos estimule a ajudarmos nos construir.
Quem está disposto ou disposta a ajudar?
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