Quinta-feira, 11 de julho de 2013 - 11h04
Muito se discute sobre a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil e agora nos últimos dias muito se tem discutido sobre a obrigatoriedade dos estudantes de medicina da rede pública, prestarem serviço remunerado (diga-se de passagem) por dois anos no interior do Brasil, para enfim concluir o curso de medicina. Entretanto, essas discussões norteiam-se por um único caminho, a critica, todos criticam as ações que o governo tenta tomar para minimizar os problemas com a saúde no nosso país, mas, pera ai ao longo de 513 anos de história nunca se viu discutir nada, absolutamente nada para melhorar a saúde da nossa população que sofre com doenças simples como, Difteria, gripes ou a famosa virose.
Quanto a vinda de médicos estrangeiros para o Brasil, sou totalmente a favor, vejamos bem, serão 6 mil médicos a mais na nossa saúde, que se dane a sua origem, se for médico e bom está de bom tamanho o que o povo precisa é de médico, analisando, apalpando, medicando e aconselhando, o Brasil possui aproximadamente 5.500 municípios, se tirarmos da lista os municípios acima de 150 mil habitantes teremos quase 6 médicos a mais nos outros municípios menores, imagina 6 médicos a mais no cariri paraibano aonde o povo ainda morre de cólera? E tem mais os protestos feitos pela classe ultimamente nada mais são que motes planejados pelos planos de saúde que serão afetados com essa atitude, afinal quando se tem mais médico no setor público não se procura o setor privado, lembrando que, os gestores de saúde pública da maioria dos estados são também acionistas ou prestadores de serviços dos planos de saúde. Uma pergunta vem ao ar, os médicos ganham mais com consultas particulares ou com o seu salário bruto estatutário? Responda e tenha a mesma conclusão que eu tive quanto aos protestos pela vinda de médicos estrangeiros para o Brasil.
Quanto a questão dos alunos prestarem serviços remunerados no interior do Brasil, acho também ser uma atitude louvável por parte do governo brasileiro, afinal o aluno utilizou por 6 anos a estrutura governamental para se formar, para no final de tudo dar uma banana pro governo e partir pra grandes centros a fim de ganhar mais dinheiro. Aliás, diga-se de passagem, que esses alunos nada mais são em sua maioria pessoas afortunados que estudaram nas melhores escolas e cursinhos e que simplesmente entram em um vestibular quase 10 pontos a frente de quem estudou em colégio público é só lembrarmos que em na única universidade pública de medicina de Rondônia a maioria dos estudantes são de fora advindos de famosos cursinhos preparatórios para o vestibular de medicina. Essa obrigatoriedade é aplicada em quase todos os países do mundo ainda por cima obrigando o aluno a prestar esse serviço gratuito, aqui o governo brasileiro vai pagar para os mesmos, imagina se o governo desse esse tipo de chance a todos os profissionais de diversas áreas que se formam nesse país. Tem o fato também que o protesto em cima dessa decisão tem caráter apenas xenófobo e egocêntrico, pois nunca vi estudante de medicina nenhum dizer que iria se formar para ir embora atender em Boca do Acre no Amazonas ou Quixerá Mobim no Ceará, todos querem se formar para ir para o Sírio Libanês em São Paulo ou Copa d’OR no Rio de Janeiro. Coloco aqui um exemplo da primeira turma de medicina da Universidade Federal de Rondônia, tenho noticias de apenas uma única médica que ao final do curso, trabalhou no interior do estado de Rondônia.
Essa atitude de obrigar os alunos a atenderem por dois anos no interior juntamente com a contratação de médicos estrangeiros poderia ser um bom inicio para começarmos a mudar o cenário da nossa saúde, afinal serão 16 mil médicos formados por ano no Brasil, segundo dados do site http://www.hebron.com.br/sobre/palavra/com mais 6 mil médicos contratados de fora, simplesmente os pequenos municípios com menos de 100 mil habitantes poderiam ter até 8 médicos a mais nos seus quadros, quando que em alguns municípios se tem apenas 2. Alguns podem atentar para o fato de que o problema na saúde brasileira é estrutural, eu também encaro esse problema como estrutural e saliento oportunamente que o médico o profissional é parte integrante dessa estrutura, se tivermos mais médicos, obrigaremos também ao governo investir em mais estrutura física, afinal não se pode construir hospitais sem médicos para atender. Como eu disse no inicio do texto, foi 513 anos sem se discutir uma melhora na saúde brasileira, sejamos como sempre fomos otimistas por natureza e vamos dar essa chance a essas ações. Àqueles que protestam e chamam essa atitude de fascista ou irregular, não pensem apenas nos seus bolsos, por que como vocês não querem ir para o interior muitos não queria ter nascido lá, exatamente por que lá faltam médicos.
Fonte: Filipe Jéferson
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