Sábado, 18 de fevereiro de 2017 - 18h02
247 – A revista Veja, um dos pilares do golpe parlamentar de 2016, que liquidou a democracia brasileira e ajudou a arruinar a economia, começa a abandonar sua cria.
Na capa deste fim de semana, a revista da família Civita diz que Michel Temer, Eliseu Padilha e Alexandre de Moraes não estão nem aí para os anseios éticos da população brasileira e não ligam nem para as aparências.
Temer, como se sabe, apareceu 43 vezes apenas na primeira delação da Odebrecht, por ter pedido R$ 11 milhões à Odebrecht em pleno Palácio do Jaburu.
Padilha, na mesma delação, a de Claudio Melo Filho, é acusado de receber R$ 4 milhões em espécie. Na semana passada, sem perceber que era gravado, ele também confessou que o Ministério da Saúde foi trocado por um punhado de votos no Congresso.
Moraes é também alvo de outra reportagem de Veja, por ter aceitado participar de um jantar com senadores que irão sabatiná-lo na chalana Champagne, onde são realizadas festas com garotas de programa, em Brasília.
A capa deste fim de semana tem também um significado político. Como Temer é reprovado por 66,6% dos brasileiros, segundo apontou a pesquisa CNT/MDA, ele tem derrubado todos que se associaram a seu fiasco, como é o caso dos candidatos do PSDB à presidência da República – especialmente Aécio Neves (PSDB-MG), que caiu de 35% a 10% das intenções de voto, desde o golpe.
Portanto, para se salvar e ter chances em 2018, a direita brasileira terá antes de abandonar Temer. Caso contrário, seu único candidato viável será o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), tratado como "fenômeno" em outra reportagem da revista deste fim de semana.
25 de novembro - a pequena correção ao 25 de abril
A narrativa do 25 de Abril tem sido, intencionalmente, uma história não só mal contada, mas sobretudo falsificada e por isso também não tem havido
Tive acesso, sábado, dia 16 de novembro, a uma cópia do relatório da Polícia Federal, enviado pela Diretoria de Inteligência Policial da Coordenaçã
Pensar grande, pensar no Brasil
É uma sensação muito difícil de expressar o que vem acontecendo no Brasil de hoje. Imagino que essa seja, também, a opinião de parcela expressiva da
A linguagem corporal e o medo de falar em público
Para a pessoa falar ou gesticular sozinha num palco para o público é um dos maiores desafios que a consome por dentro. É inevitável expressar insegu