Quinta-feira, 9 de abril de 2020 - 10h09
Em
tempos de quarentena, resolvi divagar sobre o amor.
Aquele
amor que consegue superar chatices, emburramentos, beicinhos, distâncias e
caras feia de ambos.
Em
peno 2020, costumo relembrar o passado, e o mais interessante – gosto de
brincar com números – e, não é por acaso que 2002 é formado pelos mesmos
números de 2020.
O amor
supera também a inveja, a ira, o terror, a antipatia, a ganância de quem,
estando perto, porém não próximo não aceitam que pessoas se amem.
Não se
fala somente de coisas que foram ruins ou tristes pois na maioridade do amor,
também, temos chamegos, carinhos, beijinhos, conchinhas, sorvetes, marmitinhas,
colinhos, emoções, aplausos e toda sorte de coisas boas.
Os
mais enamorados chamam as comemorações de bodas – claro que, mais
especificamente, para casamento.
Casamento?
Sim,
casamento.
União,
enlace, já que alguns acham que casamento é apenas quando que celebrado “no
civil” ou “no religioso”, esquecendo-se que, que cada cultura ou religião
apresenta características particulares e significados distintos sobre o
casamento e, ao meu humilde entender, casamento pode ser a junção de duas
pessoas que, embora longe, estão sempre perto, dividindo choros, sorrisos,
acertos, erros, vitorias e derrotas em uma perfeita simbiose de almas.
Então podemos dizer que,
mesmo as pessoas que não estão juntas podem celebrar bodas de alguma coisa.
Amigos podem celebrar as
bodas e... acho que inimigos também – embora acredite que inimigos jamais iriam
comemorar alguma coisa em conjunto.
O termo “boda” vem do Latim “vota”, que significava algo
como “promessa”, e hoje se refere aos votos matrimoniais. Mais utilizada no
plural, a expressão “bodas” diz respeito ao aniversário de casamento, seja ele
civil ou religioso, e é acompanhada por um item que varia ano após ano, embora
eu insista em dizer que podemos celebras outros tipos de bodas sem ser
exclusivamente do casamento na perfeita acepção da palavra.
Com o passar do tempo, diversas culturas
foram adaptando a tradição e passaram a celebrar cada aniversário de casamento
com um nome diferente. O intuito era que, quanto mais tempo de matrimônio, mais
precioso e resistente seria o material – o que nem sempre se manteve na lista
que chegou até os dias atuais.
É neste momento da união, que o casal se
encontra mais preparado e comprometido a conduzir a relação de forma saudável e
com segurança.
Então, nos dezoito anos, na maioridade do
amor celebra-se bodas de Turquesa.
Considerada desde a antiguidade como uma
pedra sagrada, a Turquesa foi usada por cavaleiros e reis como um poderoso
amuleto de proteção e boa sorte dissipando energias negativas, despertando
o amor pela vida, favorece os pensamentos positivos e atraindo a alegria.
Na conjuntura atual, é a mais propícia
para o momento. Para favorecer pensamentos positivos e atrair energia para
todos que nos cercam e para aquelas pessoas que, mesmo distantes, estão sempre
em nossas orações, pensamentos e sonhos. Estão em nossos corações.
O mais
interessante é que a pedra Turquesa favorece a realização de nossos sonhos,
atrai a boa sorte em todas as áreas da vida, abre os caminhos, atrai
oportunidades e promove o bem estar em seu portador, ou seja, tudo que,
reciprocamente já fazem as pessoas que se amam.
Cantado
por Vitor e Leo, “cada coisa que eu consigo quero dividir contigo”. Existe então maior
cumplicidade do que a divisão das conquistas de ambos?
E, por acaso existe uma frase
mais doida, também cantada por Vitor e Leo quando dizem “sinto falta de você e a palavra que
me cura ninguém vai dizer...”
Como
disse no início, na clausura de minha casa, resolvi escrever sobre as bodas e
me veio a ideia da mistura dos anos, tendo sido escolhida as bodas de Turquesa
de forma que, quem estiver na condição de amor, união, casamento, amizade,
cumplicidade, carinho, “birrentice”, chatice ou qualquer outra forma de
comemorar tais bodas, sinta-se homenageada, como aqui homenageio as pessoas
que, como disse em outro artigo, como no épico “O Feitiço de Áquila” estão longes
porém próximos em deixas que a distância
seja um empecilho para se viver um grande amor.
Muito
bem escrito por Scheila Scisloski quando disse “que seja infinito tudo aquilo
que arranca sorrisos e faz o coração vibrar” então, parafraseando o dito tão
belo assim penso que seja infinita a união de dois seres que se recebem com
sorrisos e os olhos dizem tudo o que a boca não precisa falar.
Que a
paixão floresça nos corações e que o sorriso, quando se lembra da pessoa amada
seja eterno e que o segredo do infinito amor é se permitir florescer.
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