Quarta-feira, 20 de março de 2019 - 12h59
Como
moro sozinho, tenho necessidade de efetuar minhas refeições nos diversos
restaurantes ou bares da cidade de Porto Velho e fico “garimpando” novos lugres
para não enjoar a comida tendo notado algo interessante.
O abre
hoje e fecha amanhã é uma regra no comercio local e fiquei “matutando” os
motivos, tendo descoberto que, além dos valores altos de aluguéis, encargos nas
alturas, falta de pesquisa de mercado, também encontrei falta de preparo tanto
dos donos quanto dos empregados.
Não
vemos qualquer compromisso com a satisfação do cliente; raríssimos casos em que
lhe é perguntado se gostou, se tem uma sugestão a dar ou algo mais humano no
atendimento. O cara está ali para vender o produto dele e o consumidor para
adquiri-lo, sem que haja qualquer aproximação mais humana.
Você
não pode solicitar uma alteração em qualquer item do cardápio pois ele é
rígido; se pede uma banda de limão, lhe é cobrado um preço leonino ou
simplesmente é dito que não pode ser servido meio limão.
Se vai
comer um sanduiche em que o pão é para cachorro quente, por exemplo e você pede
para substituir por outro que existe no cardápio é caso impossível por causa
das “regras do ambiente”.
Em
todas as hipóteses há sempre uma desculpa de que não pode alterar o pedido,
sem, contudo, ser fornecida uma segunda opção.
Já
dizia meu saudoso amigo Serginho que o cardápio é apenas uma referência do que
o estabelecimento possui, não impedindo assim de você poder “montar” seu prato
com diversas opções existentes.
Ora,
se o estabelecimento serve peixe com legumes, frango com farofa, macarrão com
carne, poderia muito bem em pedir para montar meu prato com peixe, macarrão e
farofa – o gosto é meu.
Se
existe a opção em posso montar meu prato como melhor meu paladar aceitar, não
importando se estou comendo pudim com farofa, peixe com macarrão, suco com
lentilha ou outra coisa absurda para outros – é minha opção de paladar.
Fui
efetuar lance em um dos diversos fast
food existentes na Carlos Gomes e, como não gosto de pão de cachorro quente
- aquele macio demais que ao receber o molho da salsicha vira uma bucha -
verifiquei que existia no cardápio um tipo de sanduiche com pão francês e ao
solicitar a troca do pão, recebi a negativa alegando que o sistema do caixa não
aceitaria a troca, mesmo eu me propondo a pagar a diferença do valor do pão, se
é que haveria alguma diferença pois não estaria eu comendo dois pães e sim
efetuando a troca.
Ouvi a
pérola de que “em Rondônia é assim mesmo”. Desculpe meus amigos, nasci aqui
porém conheço inúmeras cidades do Brasil e do mundo e vejo diferente o
atendimento, havendo flexibilização nos cardápios.
É até
divertido ouvir as inúmeras desculpas para não aceitarem qualquer alteração nos
cardápios: patrão não permite, não fica gostoso, não é chique, o sistema não
aceita, já está pronto o kit, se abrir exceção vai bagunçar, etc.
Aprendi
agora a levar meu próprio pão francês para poder comer o sanduiche que escolher
com o pão que eu gosto – embora nem todos os estabelecimentos que fui, aceitaram
tanta intervenção no cardápio deles.
Já
ocorreu de sair para beber com amigos e pedir uma “torre de chope” tendo sido
entregue pela atendente tulipas grandes e ao solicitar tulipas menores, que em
minha opinião, evitam esquentar rápido a bebida, fui informado de que não
poderia ser feita a troca. Ponderei o motivo e fui informado de que era determinação
da gerência e tive que suar a testa, forçar a garganta e gastar meu latim para
poder convencer a gerente permitir tulipas pequenas – até hoje não entendi o
motivo da recusa.
Entendo
agora o motivo de tantos comércios não darem certo e a cada dia, uma a uma irem
fechando seus negócios, ou seja, falta um pouco de bom sendo que, por sinal,
cabe em qualquer ramo do negócio ou da vida.
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