Quinta-feira, 22 de agosto de 2019 - 10h14
Te conheci, porém, não te vi.
Apenas te sondava, te apalpava no ventre de tua mãe, acompanhando teu
crescimento.
Desde quando soube que tu
virias, me deu um misto de alegria, ternura e felicidade por saber que teríamos
mais um “Tiburciozinho” para podermos minar, traquinar, educar, corrigir e
amar. E eu roubar você de quando em vez, só para mim.
Cada vez que via sua mãe para
mim, era uma festa com as carícias ao passar as mães na barriga dela e chamá-la
de linda... e era verdade! Estava muito linda com aquela pequena protuberância
que ela insistia em chamar de barriga.
Mas, Papai do Céu, precisando
mais um anjo perto Dele, para cuidar de todos nós aqui na terra, resolveu ficar
contigo para Ele e, como Supremo Arquiteto que é, e em nossa vida tem o poder,
fez com que eu estivesse longe para não poder te ver, mesmo nas condições que
viestes.
Em um dia muito especial para
mim, dia que há muitos anos é de felicidade, Ele te levou, deixando assim um
misto de alegria e tristeza no mesmo dia que jamais será esquecido pois são
lembranças boas e agora, ficou registrado também pela sua partida tão
prematura.
Não pude estar fisicamente com
teus pais na hora que eles tiveram que se despedir de ti porém, com toda
distância que nos separou eu sofri como se estivesse presente com o restante da
família.
Em uma cadeira de balanço
imaginária, coloquei teus pais, um em cada perna e contei tudo sobre a vida que
nos é traçada e, cantando cantigas de ninar pude acalmar um pouco meu coração e
saber que não podemos discutir os desígnios do Deus.
Li uma
frase, não sei a autoria, que hoje estou entendendo bastante “quando eu era
criança, chorava bem alto para chamar a atenção. Hoje choro em silêncio para
não ter que explicar a razão”, pois seu que muitos não irão entender.
Cara! Você quando foi
concebido conseguiu unir a “macacada” toda em vota de ti... uns padrinhos “meia
boca” um vovô muito animado, metido a saber tudo e nessas horas tão pouco tem a
dizer e uma vovó que sempre falava bem de ti.
Tios empolgados com tua
chegada, os outros vovôs já de sorriso “orelha a orelha”, só aguardando para te
dar carinho, afeto, amizade, educação e religião.
Sei que o sentimento de sangue
é forte, sei que de longe eu também estava abraçando e sendo abraçado pela tua
ida para Ele te por nos braços.
Ah cara! Tu fostes e serás
muito especial entre todos nós.
Tu estás guardado em minhas
lembranças, deitado em meu coração e cravado em minha pele com teu nome, como
hoje estão cravados os nomes de todos teus tios e tias – teu nome será uma
marca que terei sem sentir qualquer dor ao fazê-la.
Agora também estás entrelaçado
nas letras que aqui falo em ti.
Imagina menino, como está meu
coração apertado... louco para poder me juntar a todos da família e poder
abraças teu pai e tua mãe, sem ter que dizer nada e saber que tudo será
entendido.
Tu passaste rápido por meio de
nós e, como marca de nossa família, deixou um rastro de saudade.
Durma ao lado dele menino!
Durma como um anjo que és!
Durma bem Rafinha...
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