Sexta-feira, 23 de agosto de 2024 - 09h05
Foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (23/8) a Operação Audácia 3,
fruto de mais uma ação integrada de combate ao crime organizado na cidade de
Porto Velho/RO, composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), pela
Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), Polícia Militar
do Estado de Rondônia (PMRO), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO) e
Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A ação conta com a participação das equipes da Força Tarefa Integrada de
Combate ao Crime Organizado da SESDEC (FTICCO), Batalhão de Operações Especiais
da PMRO (BOPE), Batalhão de Choque da PMRO (BPCHOQUE), Batalhão de Policiamento
Tático de Ação e Reação ao Crime Organizado (BPTAR), Batalhão de Policiamento
de Fronteiras e Divisas (BPFRON), Batalhão de Trânsito da PMRO (BPTRAN), Forças
Táticas do 1º, 5º e 9º Batalhões da PMRO, Centro de Inteligência da PMRO (CI),
da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), Núcleo de
Operações e Núcleo de Patrulhamento Tático da PRF e Gerência de Aviação do
Estado (GAVE), totalizando efetivo superior a 70 policiais.
O objetivo principal da operação é cumprir sete mandados de busca e
apreensão deferidos pelo Poder Judiciário, para instruir Procedimento
Investigatório Criminal (PIC) instaurado no MPRO com o fim de apurar a suposta
prática dos crimes tráfico de drogas (art. 33, da Lei n. 11.343/2006) e de
constituição ou integração de organização criminosa (art. 2º, §§2º e 4º, I, da
Lei n. 12.850/2013), atuante em Porto Velho.
A ação também tem por finalidade a recaptura de foragidos da justiça, o
cumprimento de mandados de prisão em aberto no Banco Nacional de Mandados de
Prisão (BNMP), além de eventuais flagrantes porventura constatados durante as
buscas ou durante o patrulhamento que será realizado pelas forças de segurança
em toda a região, como, por exemplo, posse ou porte ilegal de arma de fogo e/ou
munição, receptação, tráfico de drogas etc.
O nome atribuído à operação é referência ao comportamento de alguns dos
investigados, ostentando abertamente em redes sociais o porte e a posse de
armas de fogo, inclusive de uso restrito, grandes quantidades de dinheiro,
droga e referências expressas à facção criminosa da qual se dizem integrantes,
desprezando claramente as repercussões e riscos decorrentes desse tipo de
postagem, desafiando e afrontando as forças de segurança pública, demonstrando
certeza da impunidade.
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