Segunda-feira, 16 de julho de 2007 - 12h23
Alexandre Brito e Miguel Sena poderão ser responsabilizados por atentados contra outdoor da CUT e da Força Sindical
Os deputados estaduais Alexandre Brito (PTC) e Miguel Sena (PV), poderão ser responsabilizados pela série de atentados às placas de outdoor instaladas pela CUT e pela Força Sindical para denunciar a CPI inconstitucional contra sindicato de trabalhadores. Na madrugada desta segunda-feira mais quatro placas foram serradas, repetindo atos da semana anterios, quando duas placas foram derrubadas. Pessoas ligadas aos dois parlamentares pressionaram a empresa responsável pela instalação das placas para que os cartazes fossem retirados. Até um telefone da Assembléia Legislativa foi usado para ameaçar o empresário. Por duas vezes seguidas a Justiça negou aos deputados o pedido para que as placas fossem retiradas, evitando assim a censura e o cerceamento à liberdade de expressão. As placas de outdoor denunciam a prática inconstitucional de Alexandre Brito e Miguel Sena, de tentarem impor uma CPI contra sindicato de trabalhadores.
O proprietário da empresa Vênus Outdoor registrou ocorrência policial, na qual relata detalhes das ameaças envolvendo assessores dos dois deputados. Num primeiro momento o empresário foi procurado por um homem que se identificou como Breno, que fez questionamento acerca das placas de outdoor. Segundo o empresário, o próprio Breno, posteriormente identificado como chefe de gabinete do deputado Alexandre Brito, teria dito que a intenção dos parlamentares era derrubar as placas, mas que preferiram conversar para ver se os cartazes seriam retirados.
Posteriormente o empresário recebeu telefonemas anônimos nos quais uma pessoa ameaçava persegui-lo com ações do governo do Estado, referindo-se à rígida fiscalização sofrida pela empresa Eucatur. "Nós vamos fechar a sua empresa", dizia a voz do outro lado da linha. Outro telefonema, partindo do número 3216.2789, marcava um encontro com o empresário no "Santo Antônio", fazendo uma alusão ao Cemitério de Santo Antônio. Ao retornar a ligação, caiu em um dos departamentos da Assembléia Legislativa. Pouco tempo depois o telefone foi desativado e agora uma gravação diz que esse número não existe.
No dia 07 de julho o juiz Jorge Luiz Gurgel do Amaral, da 2ª Vara Cível de Porto Velho, determinou o arquivamento de uma ação cautelar inominada, impetrada pelo ex-sindicalista e hoje deputado estadual Miguel Sena (PV) contra a Central Única dos Trabalhadores e Força Sindical. Com isso o juiz impediu mais uma tentativa de membros da Assembléia Legislativa de Rondônia de tolherem a liberdade constitucional de livre manifestação. "Não se identifica nos outdoors em questão abuso ao direito de opinião e expressão, mas apenas o exercício do direito de crítica inerente a qualquer cidadão ou entidade da sociedade civil organizada em relação aos seus governantes, sem adentrar no mérito da procedência de tais críticas.", diz a decisão judicial.
Para a direção da CUT e da Força Sindical, a derrubada das placas não é apenas um ato de vandalismo, e sim uma clara tentativa de intimidação do movimento sindical, dos cidadãos, de expressarem a sua indignação com a atitude ilegal dos parlamentares. Para o movimento sindical, o atentado contra as placas é ato de terrorismo, típico do crime organizado.
Fonte: Adércio Dias
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