Um alerta à direção da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e ao Ministério dos Transportes foi feito hoje (7), pelo deputado federal Ernandes Amorim (PTB), para evitar eventuais problemas de abastecimento em Rondônia e estados vizinhos como Acre e Amazonas, de transporte de passageiros, e do sagrado direito de ir e vir, em decorrência das rotineiras interdições, feitas por manifestantes, da BR 364, único acesso terrestre do estado.
Ao fazer o alerta, o parlamentar cobrou das autoridades federais responsáveis pelo tráfego e manutenção da BR 364 providências para evitar as constantes interdições da principal rodovia que corta de ponta-a-ponta todo estado de Rondônia. Ele lembra aos representantes dos órgãos governamentais que na rodovia estão instaladas e operando unidades de riscos como o sistema de geração de energia da Eletronorte na usina hidrelétrica de Samuel, e uma outra, termelétrica.
"Somos favoráveis e até damos apoio às manifestações em favor das lutas justas de diversas categorias. Na condição de parlamentar é nosso dever apoiá-las, já que fomos eleitos para defender os interesses coletivos de nosso Estado, mas é preciso bom-senso. Virou moda em Rondônia se interditar a Br 364, por qualquer motivo. Não se pode prejudicar o abastecimento de alimentos, combustíveis e o direito constitucional de ir e vir de todos. Se o problema é com o Governo do Estado, vamos até ele no Palácio; se com deputados, vamos à Assembléia; com a falta de regularização fundiária vamos ao Incra e ao Ibama. É lá que devemos centrar nossos esforços em busca de melhorias, não fechando a rodovia e prejudicando a vida de toda uma população", afirma Amorim.
Apoio à educação
Em entrevista, por telefone, a emissoras de rádio em Ji-Paraná, Amorim também prestou solidariedade aos trabalhadores da educação em greve no Estado. Disse que já conversou com os deputados Daniela Amorim (PTB) e Euclides Maciel, para buscar, na Assembléia Legislativa, meios legais de sustar a lei que derrubou as vantagens da categoria. "Esses deputados já começaram essa luta. Me contaram que a maioria dos parlamentares votou sem saber o que estava votando, porque não houve tempo para análise em comissão, já que a matéria foi inserida numa pauta com outros assuntos, já pela madrugada, quando da última convocação extraordinária, mas se comprometeram em rever essa posição", disse Amorim.
Fonte: Yodon Guedes
Quarta-feira, 27 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)