Domingo, 15 de setembro de 2019 - 06h57
Uma sugestão
para que nossos parlamentares deixem um pouco de lado a rotina das homenagens,
honrarias e louvores e apresentem alguma proposta que realmente interesse ao
estado e à população: que tal incorporar modernidade no combate às queimadas?
Não chega desse jogo de cena que se repete a cada ano por aqui?
Não se
combate uma prática adotada desde tempos imemoriais com campanhas e discursos. Tenham
paciência! O pequeno produtor sabe, lá na ponta, que somente o fogo poderá
limpar a capoeira para plantar comida ou recuperar a pastagem. E sabe que, por
aqui, uma capoeira se forma em um ano. Fazer o quê? É tacar fogo e pronto!
Acontece que
está na internet o anúncio de uma solução para o problema. Antecipo que não. Não estou interessado em
comissão de vendas, que até pode rolar se algum empresário do comércio
manifestar interesse em representar aqui a empresa que produz o equipamento.
Mas não é, definitivamente, a minha praia.
Estou
falando do triturador florestal, um equipamento que, acoplado a um trator, é capaz
de limpar até quatro hectares por dia, segundo anuncia a indústria. Com a
vantagem de incorporar ao terreno os nutrientes da cobertura vegetal, além de
proteger com a cobertura. Os técnicos com certeza sabem como funciona. Eles
poderiam me ajudar a calcular quantos braços/hora seriam necessários para a
mesma tarefa.
Não sei
quanto custa o equipamento. Até tentei contato com a indústria, lá de Santa
Catarina e não consegui. Mas sei que estão querendo, lá em Brasília,
disponibilizar algo em torno de R$ 1 bilhão daquele dinheiro das multas da
Petrobrás (parte dos R$ 2,3 bilhões que Dalagnol sonhava em meter a mão), para
o combate às queimadas na Amazônia. Porque não pensar em algo realmente
efetivo?
Outra coisa:
uma autoridade informou que o Basa deixou de investir R$ 2 bilhões do FNO em
Rondônia no ano passado por falta de projetos e propostas. Claro que o pequeno
produtor, ou um consórcio deles, poderia investir em um equipamento capaz de
valorizar seu trabalho e facilitar enormemente sua vida.
Ou alguém
acha que o produtor queima só para prejudicar a imagem do país no exterior?
Queima porque não tem alternativa, para que suas terras não virem novamente
floresta em dois ou três anos. Acontece que, por falta de regularização
fundiária, eles não conseguem financiamento. Mas também isso poderá ter
solução. É que o Exército vai ajudar na realização de georeferenciamento -
passo inicial para a regularização - das pequenas propriedades.
Ademais, o
governo do estado também pode investir na aquisição desse equipamento para doar
às associações de produtores. Porque não? O estado só tem a ganhar com o
aumento da produção, pois não? Pelo menos assim o rondoniense não vai ter a
certeza de que o calendário de 2020 não terá assinalado o período de novas
queimadas, fumacê insuportável e muita conversa fiada.
Assista ao
vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=v2Y14ScAR9o
Você, leitor, já ouviu falar do “Efeito Dunning-Kruger”? Trata-se do princípio definido em 1999, a partir do estudos de dois psicólogos americanos,
DNIT não cancela ponte Brasil-Bolívia
“Suspender é diferente de cancelar”, esclarece importante autoridade ligada ao gabinete do senador Confúcio Moura. É o que também deixam claro os di
Prejudicado no MDB, Roberto Alves concorre em Cacoal pelo Avante
"A democracia é a pior forma de governo" - teria ironizado o então primeiro ministro inglês, Winnston Churchill, para acrescentar: - "Exceto por t
Rachadão do Pix: o vôo de Ícaro de Lira
O parlamento brasileiro deveria agradecer ao ministro Flávio Dino, antes de condená-lo pelo bloqueio das “emendas Pix”. A quem, afinal, esperam conv