Quarta-feira, 10 de abril de 2019 - 14h06
A Energisa/Ceron confirma o que foi anunciado aqui em 14 de
março: o call center local será mesmo desativado e todos os servidores da
empresa que presta esse serviço à empresa já estão em aviso prévio. Com isso,
os consumidores somente poderão reclamar ou buscar informações com a Energisa Multiserviços, que vai
concentrar o atendimento a todas as 11 empresas distribuidoras de energia do
grupo.
Ou seja: ao contrário do que não explicou a nota distribuída
pela Ceron, a empresa pode até estar programando investimentos milionários no
estado, mas por hora o que o rondoniense recebe é o brutal aumento da conta,
para pagar por um deficit orçamentário para o qual não contribuiu. E somente
poderá se queixar a alguém que possivelmente imagine que Porto Velho é capital
de Roraima.
Ou seja: o serviço aqui instalado após sucessivas
reclamações de usuários, Procon e até a decisiva intervenção do Ministério
Público será substituído pelas insuportáveis gravações. O público será obrigado
a passar pela interminável sucessão de números a serem teclados para submeter a
paciência de quem paga as elevadas contas a uma verdadeira maratona. Que
termina, na maioria dos casos, com mais uma gravação: "No momento, todos
os nossos atendentes estão ocupados. Ligue mais tarde".
A situação, aparentemente,
vai ficar por isso mesmo, da mesma forma que o aumento absurdo das
tarifas - com redução de 7.42% determinada pela ANEEL - ficará por isso mesmo,
não importa quantos empresários sejam obrigados a fechar as portas e incorporar
multidões às filas dos desempregados, por absoluta incapacidade de arcar com os
custos da energia. O nível de preocupação da Energisa em relação ao à clientela
rondoniense se aproxima do menoscabo absoluto.
É o preço da redução de 20% nas contas, imposto por Dilma
Rousseff para a própria reeleição. As operações de
crédito contratadas com os bancos e cobrada na conta de energia de cada infeliz
desde novembro de 2015, vão extorquir o público consumidor até abril de 2020. O
consumidor de todo o país paga, atualmente R$ 8,4 bilhões/ano (R$ 703
milhões/mês) para amortizar o empréstimo contraído para salvar o sistema da
falência..
E mais: quem sobreviver a essa garfada terá que repassar o pesado
custo adicional ao consumidor final, conforme já está acontecendo em diversos
segmentos da economia. Não se sabe se está aí o "compromisso com o
desenvolvimento da região" anunciado na nota da empresa. O certo é que o
custo de vida por aqui vai prosseguir com a tendência de elevação com o qual o
público consumidor se surpreende a cada dia nos caixas dos supermercados. Ou
seja: o rondoniense está pagando duas vezes pela elevação das tarifas de
energia, em sua casa e embutido nos preços praticados no mercado.
Tudo isso sem contar que o próprio fisco estadual também se
delicia nessa farra. Se você ler com atenção sua conta de energia verá que a
base de cálculo é composta por 46.95% referente à produção de energia. Em
seguida, 17,37% correspondem à distribuição, 0,67% de transmissão, 28,51% de
tributos e 6,50% de "encargos setoriais" (que devem embutir o tal
empréstimo, mas a "ajuda" para pagamento das termelétricas. Aí vem o
absurdo: o ISMS, do estado, é aplicado em 20% sobre o total, acompanhado de
1,57% de PIS e 6,94% relativos ao Confins. Ou seja: os custos da energia são
taxados duas vezes, a título de impostos. Triste Brasil.
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