Sábado, 22 de junho de 2019 - 11h03
Com 95% do trabalho executado, a ponte sobre o rio Madeira
se aproxima aceleradamente da fase final dos trabalhos. Está programada para
até o dia 29 deste mês a concretagem dos últimos metros do vão central. Depois
isso até os caminhões poderão trafegar por ela para levar até o outro lado o
aterro necessário ao encabeçamento que vai ligar definitivamente a obra à
BR-364, na região de Vista Alegre do Abunã.
Ficará, ainda, por concluir, o asfaltamento da ponte e a
elevação da cabeceira no distrito de Abunã, um trabalho mais complicado, pois
serão três quilômetros de alteamento da pista, dos quais pelo menos 500 metros
são de solo mole, que vai exigir substituição. Apesar disso, o DNIT já trabalha
para acelerar os trabalhos nos 2,5 km de solo seguro, enquanto é estudada a
melhor alternativa para superar o trecho em pior situação.
A informação é do superintendente do DNIT, engenheiro
Cláudio Neves, que tem o compromisso do ministério da Infraestrutura, na
liberação dos recursos necessários à conclusão da obra ainda este ano. Com o
orçamento apertado, o Ministério está sendo obrigado a remanejar recursos para
cumprir o compromisso, mas garante que não vão faltar.
A travessia sobre o rio
Madeira era um verdadeiro nó górdio a emperrar o avanço da economia rondoniense.
Os benefícios poderão ser sentidos de imediato pelos proprietários de terras na
região de Ponta de Abunã, com a imediata valorização de seu patrimônio, com
facilidade de acesso, redução do custo dos caríssimos pedágios das balsas e
maior competitividade da produção. Os benefícios se estendem à população do
Acre, nos setores de abastecimento e escoamento da produção, historicamente
prejudicados pelas cheias do rio.
Mas o estado de Rondônia
ganha mesmo ao finalmente deixar a posição de quarto dos fundos da geografia
nacional para ocupar o coração da geopolítica continental. Acordos bilaterais
com a Bolívia, Chile, Peru e Colômbia já começam a ser costurados, como se viu
no Rondônia Rural Show.
Especialmente com o Peru e Chile,
em cujos portos de Ilo e Arica poderão também
desembarcar a produção regional em direção ao mercado asiático.
Com o aproveitamento do
diferencial de frete, o mercado andino representa uma excelente oportunidade
para que Rondônia se consolide como um verdadeiro entreposto rodoviário com
foco no comércio internacional, especialmente com o asfaltamento da BR-319,
Porto Velho-Manaus, anunciado para 2020. Com a vantagem de haver carga para o
retorno dos caminhões, especialmente do Chile, com o intercâmbio comercial
facilitado pelo acordo de livre comércio, assinado em novembro do ano
passado.
As negociações entre Brasil e Chile avançam em nível de detalhamento técnico, com integral apoio do presidente Bolsonaro. Acaba de ser oficializado, por exemplo, o sistema comum de certificação de produtos orgânicos. Inédito na América do Sul. O acordo reduz o custo do comércio para pequenos produtores, ao dispensar a contratação de certificadora. Rondônia comemora.
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