Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Política

Caso-Beron: Equipe do TCE continua acompanhando


Lúcio Albuquerque

É grande a expectativa de que o Tribunal de Contas da União acolha o parecer já declarado do ministro-relator Raimundo Carreiro, reconhecendo a responsabilidade do Banco Central pelos prejuízos causados ao Estado de Rondônia, relativo ao caso- BERON/RONDONPOUP durante o período RAET (1995/1998).

A defesa de Rondônia perante o TCU, para cuja montagem teve grande importância o estudo feito pelo conselheiro Valdivino Crispim e o Técnico de Controle Externo Miguel Garcia de Queiroz, demonstrou terem os gestores do Raet operado em conflito com as normas bancárias e, ao invés de liquidar ou sanear o BERON/RONDONPOU, conforme o decreto-lei 2.321/87 e a Lei Federal n° 6.024/74, continuaram com as operações citadas como irregulares e que eram praticadas no período pré-RAET.

A principal linha de defesa de Rondônia é o princípio jurídico da responsabilidade objetiva , apontando o Banco Central como o responsável pelos prejuízos gerados ao Estado durante o período do RAET, haja vista a ação estar sob o comando direto, fiscalização e controle do Bacen, enquanto guardião do sistema financeiro nacional.

Na defesa de Rondônia foi apontada a falta de autorização do Senado para validar os contratos celebrados pelo Estado com a União, em relação ao Beron. Para o conselheiro Valdivino Crispim, a não observância de análise prévia pelo Senado não permitiria aos contratos o "status" de ato jurídico perfeito.

Coordenador de estudo sobre o assunto, e que serviu de subsídio para a defesa de Rondônia primeiro perante a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, o que gerou a decisão da CAE de requerer ao TCU uma nova auditoria sobre a questão, o conselheiro Valdivino Crispim entende que há responsabilidades tanto do Bacen e de outros segmentos.

Nessa linha de raciocínio, a dívida atribuída a Rondônia, e que mensalmente tem parcela deduzida – e estimativa de duração para mais 180 meses, ou 15 anos – gerou um vício material e vem sendo paga irregularmente. Já o Bacen e a Secretaria do Tesouro Nacional alegam que a responsabilidade pelos prejuízos do RAET é do Estado, em razão do governador de então ter seguidamente solicitou a prorrogação do RAET.

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 15 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Lei garante validade indeterminada para laudos de TEA e deficiências permanentes

Lei garante validade indeterminada para laudos de TEA e deficiências permanentes

Para aliviar a burocracia e respeitar as condições irreversíveis de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e deficiências permanentes, a d

Vereador Everaldo Fogaça vai presidir Comissão de Honrarias da Câmara Municipal de Porto Velho

Vereador Everaldo Fogaça vai presidir Comissão de Honrarias da Câmara Municipal de Porto Velho

O vereador Everaldo Fogaça (PSD) se destaca como presidente da Comissão de Honrarias da Câmara Municipal de Porto Velho, uma das comissões mais dinâ

Vereador Everaldo Fogaça discute projetos de inclusão na rede municipal de ensino de Porto Velho

Vereador Everaldo Fogaça discute projetos de inclusão na rede municipal de ensino de Porto Velho

O vereador Everaldo Fogaça (PSD) esteve em reunião com o secretário de educação de Porto Velho, Leonardo Leocadio, e o secretário adjunto, Walter Na

Governador sanciona lei de autoria dos deputados Ismael Crispin e Cláudia de Jesus que estabelece validade indeterminada para laudos médicos periciais

Governador sanciona lei de autoria dos deputados Ismael Crispin e Cláudia de Jesus que estabelece validade indeterminada para laudos médicos periciais

O governador de Rondônia Coronel Marcos Rocha sancionou a Lei nº 5.976/25, que estabelece validade indeterminada para laudos médicos periciais que a

Gente de Opinião Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)