Segunda-feira, 12 de novembro de 2007 - 11h01
O patinho feio dos anos 90 ameaça se transformar no cisne da Amazônia
Filho predileto da ditadura nos anos 80, para que o PDS angariasse reforços de deputados federais e senadores no Congresso Nacional em 82, visando conter o avanço do PMDB no Brasil e formar um colégio eleitoral para em 1985 eleger bionicamente o ministro Mário Andreazza presidente, o Estado de Rondônia, ao final dos anos 90 se tornaria o patinho feio da região amazônica. A criação dos novos estados ajudaria a manter a hegemonia do PDS nos anos 80, mas um conflito interno entre os militares do presidente João Figueiredo e o ministro do Interior Mário Andreazza com Paulo Maluf, acabaria levando ao Palácio do Planalto. o mineiro Tancredo Neves - e depois José Sarney, também beneficiado com a criação de um novo estado em seu governo - Roraima -, onde se tornou uma espécie de senador vitalício.
Enquanto na última década o Estado do Amazonas, se tornava uma superpotência e o Acre despontava para a modernidade com suas pontes internacionais, a urbanização da bela Rio Branco e a construção de um dos estádios mais modernos do Brasil, os rondonienses patinavam em escândalos e assistiam uma revoada de sua população para outros estados.
Com o presidente Luís Inácio Lula da Silva definindo a construção das hidrelétricas do Rio Madeira, com o governador Ivo Cassol ligando a maioria das das 52 cidades rondonienses com asfalto e, o estado se afirmando através do agronegócio, multiplicando suas exportações e entrando na era da soja, Rondônia começaria a virar o jogo nos últimos dois anos e já é um dos estados que se apresenta com as melhores condições de crescimento no país já para o final desta década. Não é a toa que dois grandes shoppings estão sendo erguidos na capital e megaempreiteiras nacionais já se instalando, de olho no crescente PIB rondoniense.
De patinho feio, com os investimentos previstos, Rondônia poderá se tornar num belo cisne, - ou até no grande tigre da Amazônia nos próximos anos, com um salto fenomenal de progresso.
A capital já assiste o espetáculo da verticalização, com prédios suntuosos e com apartamentos e sobrados de fino acabamento, com preços que atingem até R$ 1 milhão. E 2008 vai marcar o início das obras das hidrelétricas do madeira, a construção de novas pontes, o Centro Administrativo do governo de Rondônia e a nova sede da Assembléia Legislativa. No interior estão sendo iniciadas as obras dos modernos edifícios das prefeituras de Ariquemes e Cacoal, além de investimentos maciços no saneamento básico e a duplicação da ponte sobre o Rio Machado em Ji-Paraná, um dos pontos de estrangulamento rodoviário da BR 364, a rodovia JK, que corta Rondônia de Vilhena, no extremo sul do estado, até Nova Califórnia na divisa com o Acre, numa extensão de quase 1000 quilômetros.
Depois da sua criação em 22 de dezembro de 1981, nunca o estado tinha sido contemplado com tantos recursos federais. O próprio Distrito Industrial de Porto Velho, está sendo estruturado com recursos da União, como também são oriundos do governo central os recursos da revitalização da Praça Madeira Mamoré, a construção do terminal fluvial de passageiros na região portuária do Cai N' `Água e a expansão da rede de abastecimento de água no estado. Lula está fazendo a grande diferença no destino de Rondônia e não é a toa que o governador Ivo Cassol, egresso do PPS, que ambiciona o posto de Lula, procure um partido da base aliada do petista para se abrigar.
Com o advento das hidrelétricas, a União começa a destinar recursos para a ampliação da infra-estrutura da capital rondoniense, Porto Velho, com uma população estimada em 350 mil habitantes pelos seus órgãos estaduais e minimizada aos 315 mil, conforme recente censo do IBGE. O prefeito Roberto Sobrinho espalha asfalto nos bairros, investe na moradia e toca obras de urbanização nas praças e logradouros públicos a maioria em processo de reforma, como a praça Aluízio Ferreira, na região central e já consegue recursos para combater as alagações nos rigorosos invernos, com a canalizaçao de canais e igarapés.
Os desafios rondonienses, no entanto, são enormes. Tanto a capital como o pujante interior movido pela agroindústria, pena com os serviços de saúde, padece com a área de segurança pública. Os serviços de transportes coletivos e de coleta de lixo também deixam a desejar na própria capital, prejudicando a almejada qualidade de vida da população. (Por Carlos Sperança – gentedeopinião)
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