Segunda-feira, 9 de abril de 2018 - 14h58
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (STICCERO) realizará no próximo dia 12 abril eleição da diretoria da entidade para o quadriênio 2018/2022, na qual concorrem duas chapas, ambas encabeçadas por membros da atual diretoria executiva. A Chapa 1, denominada “Unidade, Força e Luta” tem à frente o atual presidente Raimundo Soares da Costa, o Toco, a qual conta com uma renovação de mais de 70% nos 27 cargos de direção; sendo que o segundo cargo mais importante, o de secretário de finanças, é ocupado por Francisco Freitas Ferreira, também conhecido por Pit Bull, que estará participando pela primeira vez da diretoria.
O presidente do STICCERO, o Toco, ressalta que ao mesmo tempo em que se debate as eleições sindicais é fundamental mobilizar os trabalhadores pra campanha salarial da categoria, que tem como Data-Base 1º maio, quando as convenções coletivas da construção leve e pesada, além de inúmero acordo coletivos por empresas terão que ser renovados. A grande preocupação é que esta campanha salarial será a primeira na vigência da nova lei da reforma trabalhista, que criou a possibilidade de redução de direitos, inclusive do previstos em lei, através de acordo e convenções.
Toco alerta que os patrões já manifestaram a intenção de tentar reduzir direitos importantes como com as horas in tinere, para não pagarem o tempo de deslocamento ida e volta ao trabalho em local de difícil acesso e a redução do intervalo intrajornada, para almoço e descanso, que a reforma trabalhista permite que seja reduzida para 30 minutos, além de outros direitos. O sindicalista garante que o STICCERO vai mobilizar os trabalhadores da construção civil para não permitir nenhum retrocesso de direitos, além de lutar por aumento dos valores dos atuais benefícios como auxílio alimentação, reposição da inflação e aumento real.
Em relação às eleições sindicais, a Chapa Unidade, Força e Luta representa a soma da experiência de dirigentes que participaram das grandes conquistas sindicais nas Usinas do Madeira e muitos avanços em outros segmentos da construção civil de Rondônia a partir de 2010, com vinda de mais duas dezenas de novos sindicalistas. Toco ressalta que é importante os trabalhadores votarem em quem representa a melhor e mais confiável alternativa para dirigir o STICCERO diante das ameaças que estão colocadas pela reforma trabalhista. Será necessário experiência para negociar e capacidade de mobilizar os trabalhadores da construção civil para não permitir a diminuição de direitos e, ainda, lutar por novos avanços.
Fonte: Ascom
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