Quinta-feira, 20 de setembro de 2007 - 02h37
(não sou fanático, mas a efeméride faz parte dos épicos da nossa história-pátria)
A lenda do primeiro gaúcho Século XVIII.
# Uma partida de brasileiros atravessa as verdejantes campinas do Rio Grande do Sul. Impulsionados pela necessidade de braços para as lavouras, buscam o índio. Hão de avassalar as tribos ocupantes daquela região. Com esta disposição, viajam bem municiados e armados. Os índios minuanos, avisados pelas sentinelas da aproximação dos brancos, montam em seus fogosos cavalos e, armados de flecha e boleadeiras e lanças, deixam seu acampamento e rumam para as coxilhas.
##I
Ao avistar os brasileiros se aproximando, os índios usam de sua tática de ocultar-se ao longo do dorso dos cavalos. Destarte, dificilmente seriam descobertos pelos inimigos. Imóveis, esperam eles o momento azado para atirar-se sobre os viajantes. Os brasileiros não são conhecedores dos hábitos e da tática empregada pelos índios habitantes das campinas do Sul. E, avistando à distância o bando de cavalos pastando, tomam essa direção, muito senhores de si. Assim, ao se aproximarem os brasileiros, os índios despencam-se nos seus animais do cimo das coxilhas, em galopada, investindo contra os brancos com furiosa saraivada de flechas. Respondem estes com tiros de armas de fogo.
#II
Nova investida dos índios, agora servindo-se das lanças, obrigam os invasores a fugir em desordem. Caído por terra acha-se um moço ferido. Ao seu lado uma jovem índia minuano. Fascinara-a a coragem do estrangeiro. O brasileiro sabe da sorte que o espera. E, interrogando a moça quando será sacrificado, responde-lhe esta que nada tema, pois estará a seu lado. Anima-o com palavras confortadoras, cheia de simpatia e compaixão pela sorte do estrangeiro. O prisioneiro é levado para o acampamento dos minuanos.
#III
Enquanto esperam que se cure da ferida para sacrificá-lo, dão-lhe toda liberdade sob vigilância das sentinelas. O jovem branco resolve fazer uma viola. Uma tarde, à sombra de uma árvore, com a pouca ferramenta de que dispõe, a muito custo vai improvisando um rústico instrumento. Inicialmente aparelha, em forma de espessa tábua, um pau de corticeira. Cava-a dando-lhe a forma de viola. Coloca uma tampa com abertura circular para dar vibração ao som das cordas. Para colar a tampa emprega o grude de parasita sombaré, das árvores da serra. E da própria fibra da parasita ele prepara as cordas para o instrumento.A índia já lhe tem muita amizade e está sempre ao seu lado nas horas de folga. Enquanto o vê trabalhar, canta-lhe suavemente um canto doce e pitoresco da gente minuana.
#IV
Ainda não passara um lua, e já, na grande oca do acampamento, celebra-se o ritual do sacrifício. Amarrado a um tronco está o prisioneiro. Todos os índios da nação, reunidos em volta dele, dançam e cantam a sua morte. De quando em vez, passam, de mão em mão, cuias contendo delicioso vinho fabricado com o mel eiratim. Há um silêncio de morte em todo o acampamento.
#V
O chefe minuano ordena que soltem o prisioneiro e tragam-no à sua presença. Fitando o moço bem nos olhos, assim fala o cacique: Que aos teus irmãos sirva de lição esta última derrota. Que não nos tornem a vir incomodar. Os que vierem nestes campos buscar escravos, hão de ser esmagados pelas patas de nossos cavalos. E tu, pagarás com a morte a tua audácia e a dos teus! - Contudo, o chefe minuano diz ao condenado que faça o seu último pedido. Surpreende-se o branco com tal gesto. E, dotado de uma inteligência não vulgar, num relance percebe como poderá livrar-se da morte.
#VI
Sabendo da emotividade e a influência que exerce a música sobre aquelas criaturas, pede que lhe tragam o seu instrumento de cordas. Quer tocar pela última vez. Cantar uma balada de sua terra. É a jovem índia quem lhe traz a sua viola, debaixo dos olhares curiosos dos índios. Cheio de fé, o moço pega da viola.
#VII
Depois de alguns sonoros acordes, entoa uma canção. E o rito bárbaro daquelas fisionomias rudes transforma-se como por encanto. Ouvem-no com enlevo, exclamando a todo instante: "Gaú-che! Gaú-che!...", o que significa: gente que canta triste. Sensibilizados pela doce cantiga do condenado à morte, os índios intercedem para que o sacrifício seja revogado. E, assim, o brasileiro fica morando com os minuanos. Enamorado da jovem índia, casa-se com ela. E dessa bela união, do elemento branco com a indígena, resultou o tipo desse homem extraordinário que se chama gaúcho. (Extraído de LESSA, Barbosa. Antologia Ilustrada do Folclore Brasileiro).
- Essa é a minha homenagem à grande colônia gaúcha-rondoniana.
Convocação
Aos parlamentares (senadores e deputados federais) rondonianos:
Até hoje, os parlamentares federais têm o desafio de recolher 271 assinaturas entre deputados federais e senadores para encaminhar ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT/SP), o pedido de aceleração da votação da Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o voto secreto nos legislativos federal, estadual e municipal. Entre os deputados que participaram do ato de relançamento da frente, o otimismo é grande, apesar de a tarefa ser difícil.
- O povo brasileiro espera uma resposta positiva do Congresso Nacional para contrapor a absolvição do senador Renan Calheiros do processo de cassação.
Com a palavra os deputados e senadores do estado de Rondônia.
Toma lá, dá cá
E o interesse da população que vá p.. (pro espaço).
Aliados aproveitam votação da CPMF para cobrar cargos.
Partidos que formam a coalizão de governo vão transformar a votação da emenda constitucional que prorroga a CPMF até 2011 na última trincheira importante para cobrar os cargos prometidos pelo governo e ainda não preenchidos.
A lista do passivo do governo é grande. Vai de cargos em estatais muito importantes, a exemplo da presidência da BR Distribuidora, ou das diretorias Internacional e de Abastecimento da Petrobras, a cargos federais em cidades do interior. O certo é que, importante ou não, este é o grande momento para que os partidos arranquem do governo o pagamento de todas as promessas. A lista entregue ao ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, é ampla.
Par-ou-ímpar
Um dos cargos reivindicados tanto pelo PMDB quanto pelo PT chama a atenção, pois tem ocupante. O PMDB de Minas Gerais exige para a Diretoria Internacional da Petrobras a nomeação de João Augusto Fernandes, funcionário de carreira da estatal. O PT bate o pé pela manutenção de Nestor Cerveró, apadrinhado do senador Delcídio Amaral (PT-MS).
Para a Diretoria de Abastecimento da Petrobras, o PP indicou Paulo Roberto Costa. Há 20 dias, o partido conseguiu emplacar em duas diretorias do Ministério das Cidades os nomes de Leodegar Ticoski e Luiz Carlos Bueno. O partido já tem o ministro Márcio Fortes.
Faca no pescoço
O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), disse que seu partido não pretende "pôr a faca no pescoço" do governo por causa da CPMF. "Somos da base. Nossa opção é ser governo. Não precisamos que paguem nenhum passivo", disse ele. Jovair está numa situação boa em relação a outras siglas. Embora seu partido reivindique também uma diretoria da Petrobras, os pedidos do PTB já foram quase todos atendidos. Há 15 dias o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou Armando dos Santos Júnior para a presidência da Superintendência de Seguros Privados, indicado por Jovair.
- Isso é o que chamamos (lá no sul...) de loteamento político.
Até 2011
Comissão Especial da Câmara dos deputados aprovou de madrugada (!) a prorrogação da CPMF até dezembro de2011. A alíquota foi mantida em 0,38%. Foram rejeitadas todas as emendas apresentadas pela oposição ao parecer elaborado pelo deputado Antônio Palocci. O governo desistiu de negociar redução de alíquota.
"ele" manda
Agora, a prorrogação da CPMF será votada duas vezes pelo plenário da Câmara, antes de ser encaminhada ao Senado. A vigência da contribuição termina em 31 de dezembro.
- Bem feito! Quem mandou votar no ôme! E nos homens que aprovam tudo o que "ele" manda.
Escárnio
"É dinheiro prá ninguém botar defeito; e, só um doido varrido afirmaria não ter interesse num tributo "fácil de cobrar e de receber"." - Definição do ministro Guido Mantega
Pra refletir
"Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Pagar 40% de sua renda em tributos, e, ainda, dar esmola para pobre na rua, ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza... -Brasileiro é babaca." - Arnaldo Jabor
Fonte: roquevha@hotmail.com
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