Quinta-feira, 6 de setembro de 2007 - 06h52
Dia do Alfaiate
Alfaiate - homem que faz roupa de homem ou de mulher. Sua oficina é a alfaiataria. Cozer ou talhar peças de vestuário é alfaiatar. O alfaiate para ter sucesso, precisa acompanhar a moda. Por isso precisa estar sempre atualizado, principalmente, com as mulheres da elite que exige modelos sofisticados. Adquirir figurinos e revistas para que seus fregueses escolham o modelo que lhes mais convém. Conforme os tecidos, sua confecção é valiosa. É uma profissão que não exige muitos estudos, mas criatividade. Há alfaiates famosos que costuram só para a alta sociedade, fazendo ternos, smoking, coletes, becas, etc. Os profissionais trabalham em suas oficinas e têm muitos aprendizes em se tratando de cidade grandes. A mulher que costura é a costureira ou alfaiata.
- Embora pareça, alfaiate não é uma profissão
Hoje, também, é Dia do Barbeiro - outra profissão essencial na nossa vida. O barbeiro é o homem que rapa ou apara barbas e corta cabelos. (Barbear é quando a pessoa faz sua própria barba).
O PAC do palanque
Quanto mais candidatos, para o governo, melhor. Aumenta a chance de haver segundo turno e, aí sim, juntam-se todos de novo sob o guarda-chuva de Luiz da Silva, a bordo da máquina federal, devidamente, aparelhada ao longo dos dois mandatos.
Ao ritmo da lâmina de barbear cujo primeiro movimento faz "tchum", o segundo faz "tcham" e daí progride o "tcham, tcham, tcham", o governo federal iniciou o processo de sucessão presidencial. Primeiro, o presidente Luiz da Silva abriu o debate em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo no último dia 26; depois, o PT aprovou em congresso a candidatura própria, mitigada para não assustar os aliados; em seguida, PSB, PC do B e PDT tomaram posição na cabeceira da pista com Ciro Gomes e a, partir disso, foi dada a largada para uma discussão que permeará todo o segundo mandato de Luiz da Silva.
Serra-Aécio
O antenadíssimo leitor perguntará: e qual a vantagem de pôr o tema na mesa com essa antecedência toda, correndo o risco de abrir, também, uma briga interna na coalizão governista quando há, ainda, três anos de mandato a cumprir? Várias, sendo a principal sair na frente da oposição que, em tese, detém o favoritismo porque dispõe de dois candidatos quase explícitos: os governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas Gerais, ambos presos aos compromissos de governo e, em princípio, restritos em seus movimentos.
A segunda, tirar partido da popularidade do presidente, que não se sabe se estará em condições tão favoráveis à época habitual para o início do processo - vale dizer, depois das eleições municipais de 2008.
A terceira, construir, desde já, o ambiente eleitoral para o qual a seara governista não tem candidaturas fortes.
Em berço esplendido
Ao contrário da oposição, que dormiu em 2006, e continua dormindo em berço esplêndido, esperando que a Presidência da República volte a lhe cair no colo por obra e graça da lei da gravidade, o campo lulo-governista sabe que não pode brincar
2014: o retorno
Os tucanos, em 2002, acharam que não haveria nada demais num interregno petista, pois, depois do desastre que se avizinhava, voltariam sob clamor da população que, no imaginário do PSDB, estaria ansiosa pela retomada da eficiência e da fidalguia no comando da República.
Com esses burros na água, Luiz da Silva não pretende dar. E, por isso, não está minimamente disposto a facilitar a vida da oposição. Não sendo possível tentar um terceiro mandato subseqüente ao segundo plano arquivado, jamais abandonado , vai investir fortemente na eleição de um aliado para cumprir a tabela dos quatro anos de intervalo até a nova candidatura aí dentro do marco legal em 2014.
O bloquinho
Contrariamente ao que poderia indicar uma primeira e apressada leitura, há intriga, mas não há briga séria no cenário de várias candidaturas governistas. O presidente já disse que dificilmente o PT deixará de ter candidato, bem como o PMDB e o chamado "bloquinho", formado pela junção de PSB, PDT e PC do B.
Dia desses, José Dirceu, um prócer que, processado por corrupção ativa e formação de quadrilha, voltou a dar cartas políticas, de posse do salvo-conduto conferido por Lula no discurso do 3º Congresso, falou, também, na possibilidade das candidaturas do vice-presidente José Alencar e de Fernando Collor.
Menos pior
Quanto mais candidatos, para o governo, melhor. Aumenta a chance de haver segundo turno e, aí sim, juntam-se todos de novo sob o guarda-chuva de Luiz da Silva, a bordo da máquina federal, devidamente, aparelhada ao longo dos dois mandatos.
Se não for candidato, poderá manejá-la ainda mais livremente, dizendo que não tem interesse direto na eleição e invocando seu "direito" de, como disse na entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, não ficar neutro e "subir no palanque". Nem será necessário subir, pois do palanque o presidente nunca desceu. Já nos primeiros meses do primeiro mandato, LS tomou a iniciativa de "puxar" o assunto eleitoral, lançando a candidatura de Marta Suplicy à reeleição para a Prefeitura de São Paulo, com mais de um ano de antecedência.
"interesses do Brasil"
O movimento se repete agora com o nítido intuito de manter viva a chama da tensão eleitoral que, sob a ótica petista da disputa permanente, permite atribuir qualquer crítica a intenções eleitorais. Dos outros e, portanto, sempre perversas, contrárias aos "interesses do Brasil".
Leitor atento
"Onde é que vamos parar?! Chico Paraíba indicado para exercer o cargo de conselheiro do TCE!? - Certamente (hahaha) ele preenche os requisitos que a Constituição de 88 exige - reputação "ilibadíssima", moral completamente idônea, notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos, e financeiros, e de administração pública. É o povo de Rondônia provando mais um pouco da "moralidade" tão falada na campanha, à qual os "nobres" deputados fizeram questão de inserir o prefixo "i" por conta própria (i-moralidade). Mais um tapa na nossa cara.
- Ação popular neles!, pois se trata de um ato altamente lesivo ao patrimônio público."
- fabioaugusto@brturbo.com.br
Leitor revoltado
"Sabe quanto ganha um Conselheiro? - O mesmo que um desembargador, pelo que me lembro, é mais de R$ 20.000,00 por mês. O cargo é vitalício, ou seja, esse indivíduo ( não confunda com cidadão) só sairá de lá após completar 70 anos, quando adquire aposentadoria compulsória. É um bom prêmio para quem já foi flagrado pedindo propina ao governador, participou das negociatas e tramas que envolveram a ALE nos últimos anos."
- Muito bom. Muito bom, mesmo, senhores deputados. Parabéns! Lembrarei seus nomes até a próxima eleição. - fabioaugusto@brturbo.com.br
Para refletir
"Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar...!" - Arnaldo Jabor
Fonte: roquevha@hotmail.com
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