Segunda-feira, 6 de agosto de 2007 - 18h46
A greve dos trabalhadores em educação iniciada nesta segunda-feira (06/08) atingiu mais de 60% das escolas estaduais na Capital e no interior. A categoria protesta contra a discriminação da educação por parte do governo do Erstado, e contra os deputados estaduais que aprovaram leis retirando direitos dos servidores. Em Porto Velho a greve foi marcada por uma passeata e uma manifestação em frente à Assembléia Legislativa, onde os trabalhadores denunciaram os deputados que estão contra a categoria, e prestaram solidariedade ao professor Flávio, que faz greve de fome desde sexta-feira, dia 03/08.
O comando de greve também denunciou que em Porto Velho a diretora da Escola Barão do Solimões chamou a Polícia Militar para reprimir o movimento. Em Vilhena e Pimenta Bueno a paralisação recebeu o apoio dos estudantes das maiores escolas. Em Porto Velho várias entidades representantes do movimento estudantil apóiam o movimento. Entre elas a AESP, URES, UMES e UEES.
Nesta terça-feira a direção do SINTERO espera obter uma adesão maior dos trabalhadores em educação, visto que duas Regionais ainda não fizeram assembléias. A Regional Guaporé, com sede em Presidente Médici, que compreende todos os Municípios da BR 429; e a Regional Mamoré, que compreende os Municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré.
Deputados denunciados
Em todas as manifestações realizadas em todo o Estado, os trabalhadores em educação estão denunciando os deputados que aprovaram as leis que prejudicam a categoria. São eles: Wilber Coimbra, Jesualdo Pires, Valdivino Rodrigues, Alex Testoni, Luiz Cláudio, Tiziu Jidalias, Amauri dos Santos, Marcos Donadon, Ezequiel Neiva, Jair Mioto, Luizinho Goebel, Miguel Sena, Daniela Amorim, Kaká Mendonça, Valter Araújo, Maurão de Carvalho, Maurinho Silva e Neodi Oliveira.
Esses deputados aprovaram a Proposta de Emenda Constitucional 011/07, de autoria do governista Luizinho Goebel, em sessão extraordinária, realizada de madrugada, que foi convertida na Emenda Constitucional nº 058, revogando o parágrafo único do artigo 249 da Constituição estadual, que previa a obrigatoriedade do Estado de aplicar anualmente no mínimo 0,5% do orçamento fiscal na construção de casas populares, destinadas, exclusivamente à população de baixa renda; e todo o artigo 44 das Disposições Constitucionais Transitórias, que dava aos trabalhadores em educação direito a reajuste salarial anual, de no mínimo 10%, além do reajuste geral de salários que for concedido aos servidores do Poder Executivo.
Os deputados governistas também aprovaram uma lei alterando o Plano de Carreira do Magistério (Lei Complementar nº 250/2001), suspendendo a gratificação de incentivo ao magistério dos professores que faltarem, na proporção de um mês de gratificação para cada dia de falta. A gratificação de incentivo ao magistério foi uma importante conquista da categoria através do SINTERO, e representa 33% do salário dos professores. A aprovação desta lei já está sendo usada por diretores de escolas para ameaçar trabalhadores em educação dispostos a aderirem à greve.
Fonte: Adércio Dias
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