Quarta-feira, 31 de outubro de 2007 - 18h11
Moreira Mendes defende uso de áreas degradadas
para plantio de cana e produção de biodiesel
O uso de áreas degradadas para o plantio de cana-de-açúcar e de oleaginosas para produção de biodiesel poderá ser um grande impulso para o estado de Rondônia. É o que defende o deputado federal Moreira Mendes, vice-líder do PPS na Câmara, que, em co-autoria com o deputado Édio Lopes (PMDB-RR), conseguiu aprovar, nesta quarta-feira (31), requerimento para realização de audiência pública na Comissão de Agricultura para discutir o tema. Os parlamentares alegam que Rondônia e Roraima são estados abandonados pela União e sofrem discriminação declarada na questão do meio ambiente. A criação de outra alternativa econômica, que não sejam apenas a pecuária e a agricultura, segundo eles, é imprescindível para os dois estados. A audiência pública ainda não tem data definida para acontecer.
Manifestando sua posição contrária ao avanço do desmatamento - até porque Rondônia já possui o seu zoneamento socioecológico e econômico definido -, Moreira Mendes ressalta que cerca de 38% da área territorial rondoniense está ocupada pela agricultura e a pecuária, sendo que 20% desse total são de áreas degradadas. "Essas áreas degradas são capoeiras, que podem e devem ser transformadas em áreas produtivas com o plantio de cana-de-açúcar ou de biomassa para produção de biodiesel. Deixo claro que não se quer avançar em áreas de preservação. O que defendo é que essas áreas sejam mais uma fonte de emprego e renda para a população", argumenta.
Divergência
Para a audiência pública, o deputado antecipa que devem ser convidados os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, e da Agricultura, Reinhold Stephanes, que têm idéias divergentes acerca do tema, além de autoridades ligadas ao meio ambiente e ao setor produtivo, entre elas o secretário estadual de meio ambiente de Rondônia. "Vamos promover uma ampla discussão e mostrar que não queremos avançar na derrubada. Pelo contrário, o que queremos é aproveitar as áreas degradadas e utilizá-las como fonte geradora de riquezas para o nosso povo", concluiu.
Fonte - Claudivan Santiago e Nadja Rocha
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