Quinta-feira, 12 de janeiro de 2017 - 10h58
A Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia, representando aqui os produtores rurais do estado, empreendedores rurais e suas entidades representativas que de sol a sol, durante 365 dias do ano, investem seu tempo, sua saúde e sua vida na produção de alimentos para o campo e a cidade; externa por meio dessa Nota Aberta nosso descontentamento quanto a forma anunciada que a escola de samba Imperatriz Leopoldinense vai apresentar e contextualizar a ocupação das terras da Amazônia, uso de agrotóxicos e outros aspectos, criando sem dúvida uma expressão negativa e divisória ao setor rural e desnecessária, visto que a escola de samba Imperatriz Leopoldinense do Rio de Janeiro, pretende homenagear os indígenas brasileiros em detrimento do setor rural neste carnaval de 2017. Vale ressaltar que o povo indígena é certamente, como o são os portugueses e os europeus que aqui aportaram há 500 anos, nossas raízes culturais e prevalecem imponentes tribos espalhadas em quase 50% das terras da Amazônia com suas reservas definidas e suas tradições seculares preservadas; Ao tempo em que os homens e mulheres produtores (as) desbravadores e pioneiros de especial determinação que movem obstáculos de toda ordem para desenvolver a produção de alimentos gerando trabalho e riquezas na grande Amazônia legal. Vale registrar que na distribuição do uso das terras no Brasil das 850 milhões de hectares agricultáveis apenas 7 por cento são para a agricultura - frutas, grãos e legumes; e outros 23 por cento para as pastagens – produção de carnes e leite e seus derivados, trabalhadas com muita coragem e determinação pela classe produtora rural para colocar na mesa, alimentos a mais de 200 milhões de conterrâneos - todos os dias. O Brasil, com muitos produtores rurais comprometidos em prover esses alimentos necessários, tem salvo a balança comercial e a positividade do PIB Nacional desde meados de 2010, quando outros setores de nossa economia iniciaram declínio frente a crise econômica que assolou o pais. Ressaltamos também que somando as áreas de toda a Amazónia Legal e faixas de terras que por legislação não são dedicadas à produção, no pais temos quase 65% das terras como uma grande e estratégica reserva para o futuro, sendo que em 10 anos de discussão no Congresso Nacional, a sociedade ganhou um código florestal maduro e determinante para a manutenção dos níveis sérios de produção e de prosperidade no campo, sem a necessidade de desmatar novas áreas, pois temos hoje fortes aliados da produção agropecuária o conhecimento tecnológico e a pesquisa agropecuária pública e privada entre as melhores do mundo no setor. O mercado internacional demanda muito nossa produção agropecuária, bastando apenas lembrar que somos referência mundial na produção de leite, grãos e
carnes e estamos entre os primeiros no ranking na exportação de alimentos para o mundo. O Brasil exporta para mais de cem países do planeta e Rondônia tem contribuído significativamente neste processo. O setor do agronegócio, ou simplesmente o setor rural, emprega 35% dos brasileiros em idade produtiva, gerando oportunidades de renda e de consumo e segurando as economias dos municípios e estados brasileiros. E isso não é pouco. Com esses números extraordinários somados aos fatos e mudanças que vem ocorrendo no campo da economia rural nestes últimos anos, vem chamando a atenção dentro e fora do segmento, o fato de que uma Escola de Samba, que pode ajudar certamente a dar maior firmeza e melhor reconhecimento aos incansáveis produtores de alimentos brasileiros, por desconhecimento, propaguem em suas letras e músicas deste ano um tema distorcido e incerto. Acreditamos entretanto que tudo pode ser resolvido com o bom senso e o diálogo; para isso anunciamos com orgulho que as previsões de produção para a safra 2016/17 poderá alcançar um aumento superior a 15% em relação à safra anterior, eis aí então, uma boa oportunidade para as escolas de samba cantarem e exaltarem as nossas riquezas e o nosso trabalho.
HELIO DIAS DE SOUZA
Presidente da FAPERON
Integrante do Sistema CNA Brasil
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