Sábado, 21 de abril de 2007 - 10h05
A expectativa é que esses recursos sejam totalmente aplicados até 2011
O presidente a Petrobras, José Sérgio Gabrielli, garantiu na última quarta-feira que a estatal reservou cerca de R$ 50 bilhões para a construção de gasodutos no Brasil. Segundo ele afirmou à Comissão Especial da Lei do Gás na Câmara dos Deputados, esses recursos serão aplicados até o ano de 2011.
A construção desses empreendimentos é necessária para capacitar o Brasil a consumir gás natural produzido em diversos pontos de exploração espalhados pelo território nacional. Na Região Norte, por exemplo, a maior parte da energia elétrica consumida pela população é produzida por meio da geração térmica em usinas que consomem óleo diesel.
Com a instalação de gasodutos, o custo dessa produção é drasticamente reduzido possibilitando a atração de indústrias que podem auxiliar no desenvolvimento econômico da região. Além disso, o gás natural, por ser um combustível isento de enxofre e a sua queima não emitir particulados, permite ganhos ambientais significativos.
Desde o ano 2000, a população de Rondônia e de parte do Acre aguardam a liberação para o início das obras do Gasoduto Urucu-Porto Velho. Apesar disso, as expectativas dessas comunidades têm sido constantemente frustradas pela burocracia do governo federal que impede sua instalação.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) afirmou recentemente durante discurso no plenário do Senado que a construção do gasoduto Urucu-Porto Velho trará benefícios não apenas para o estado, mas irá melhorar a economia do País. "Quando o gasoduto estiver finalizado, o estado deixará de queimar 1,5 milhão de litros de óleo diesel por dia e passará a dispor de uma energia mais limpa e barata", defendeu o senador. "Essa obra, é fundamental para Rondônia".
O deputado Moreira Mendes (PPS-RO) que também defende a imediata construção do gasoduto acredita que dentre as opções apresentadas até agora para garantir o suprimento de energia elétrica em Rondônia, esta seria a obra mais prática para atender as demandas do Estado.
Paralelamente, segundo Gabrielli, a Petrobras pretende dobrar a produção do gás natural no Brasil. "A Petrobras pretende investir para duplicar a produção de gás natural, que deverá passar dos atuais 40 milhões de metros cúbicos para 71 milhões ao ano", disse.
INCLUSÃO - Além de garantir o suprimento de energia elétrica em localidades que atualmente enfrentam dificuldades para ter acesso ao benefício, os gasodutos também levarão outras vantagens. Junto aos dutos de transporte de gás também serão implantados cabos de fibra ótica, capazes de levar comunicação por banda larga a municípios e escolas e garantir que jovens e crianças que hoje estão carentes de acesso à informação tenham acesso ao mundo virtual.
A informação foi dada pelo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, durante audiência na Câmara. Ele afirmou que esta é uma solução de baixo custo e muito importante para apoiar os programas de inclusão digital do governo Lula.
Rosleide Rodrigues de Matos, diretora da Escola de Educação Infantil, Aconchego dos Pequeninos, localizada no bairro Ulysses Guimarães em Porto Velho, acredita que o acesso a Internet será a solução para que sua escola ofereça aos alunos uma nova maneira de aprender. Na instituição, mantida pela prefeitura da capital, estão matriculadas 250 crianças na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Para ela, a possibilidade de acesso à rede mundial de computadores facilitarão trabalho desenvolvido na escola e favorecerá a inclusão de seus alunos no mundo digital. "Se chegar o sinal de internet aqui podemos pedir à prefeitura e ao governo que nos forneça equipamentos e infra-estrutura para que os alunos estejam desde cedo no mundo virtual e acompanhem as crianças dos outros estados", diz a diretora.
Para a estudante Raissa Monteiro Lopes, que cursa a 8ª série e sonha formar-se em Fisioterapia, a internet é sinônimo de atualização. Atualmente ela utiliza um computador instalado na Escola John Kennedy em Porto Velho para auxiliá-la em seus estudos. O acesso, entretanto, é permitido apenas uma vez por semana. "Usamos livros para estudar, que são trocados de três em três anos, mas a Internet é atualizada todos os dias", compara.
Com a possibilidade de ampliar o seu convívio com a Internet, Raissa espera conseguir melhor preparo para melhorar sua formação. "Estar em contato com o mundo virtual é garantir melhores formações para nós, jovens que estamos caminhando para o vestibular", diz a estudante.
Fonte: Bianca Lemos
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