Sexta-feira, 22 de dezembro de 2023 - 12h36
Na universidade, em Praga, capital da República
Tcheca, um aluno-atirador matou ao menos 15 estudantes[1]. Estava no prédio da
Filosofia. Não bastasse a barbárie, tantas vidas jovens desperdiçadas, um leitor
escreveu algo assim: “Que bom que não foi no curso de medicina ou engenharia”.
Do
tipo revelador do Fascismo uivante no Brasil de sempre, esse indivíduo me fez
sair do sério, porque para ele a vida de estudantes de humanidades não vale
nada. Não aguentei e fiz o que nunca faço, comentei o comentário nazifascista:
“Você, primeiro, tem que entrar na universidade; depois precisa se humanizar,
educar. Será que consegue?”.
Creio
que não consiga, pois não é humano o suficiente – até hoje não se mostrou apto
– para entender o que é o campo das humanidades e, assim (no que também é o
mais grave) –, vê-se incapaz de entender e de exercitar a inteligência social.
Faça
esse teste, é certeiro: todos os indivíduos que desconhecem, atacam, vilipendiam
o campo das humanidades, estão sempre atacando a vida, propondo a morte, o
porte de armas no lugar do livro. Esse teste bate de 10 a 0. É infalível. Já
testei várias vezes e nunca falhou.
Pode
ser que seja a escola do metafísico, pode ser que não. Pode ser que o metafísico
– apesar de se vangloriar em ser PITA (portador de inteligência totalmente
artificial) e merecido seguidor do mito caído – não tenha caído na cilada dos
ideólogos e apologetas do crime programado contra a vida. Aliás, essa é outra
coisa que o teste revela em 100% dos casos, a apologia ao crime de morte
violenta é uma régua, uma regra, entre os nazifascistas.
Mas, pode ser que o metafísico
seja apenas um ser-aí-metafísico que sonha em fetiche com o mito caído e que
não se embrenhe na instigação da morte violenta de outras pessoas,
especialmente jovens, mulheres e crianças.
Pode
ser e, por ser Natal, véspera de Ano Novo – praticamente um ano sem o
inelegível –, eu farei a caridade de acreditar que o metafísico não é um
mentecapto a ponto de comemorar a morte de jovens estudantes.
Pode
ser que eu esteja errado, no entanto, será meu presente ao metafísico –
acreditar que ele é capaz de se regenerar, melhorar seus níveis de interação e de
inteligência social.
Em
breve saberemos, voltarei aqui para contar se estava certo ou errado quanto à
avaliação sobre o metafísico “ser-ou-não-ser” um psicopata em pele de
carneirinho de Natal. Veremos. Quem sabe a escola do metafísico ensinou-lhe a
não ser mentecapto e assassino programado ou programador do ódio e da violência.
Até
lá, boas festas e um ótimo Ano Novo para nós!!!
(ps: tenha piedade de nazifascistas e verá o
que te acontece!!)
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