Sexta-feira, 22 de julho de 2022 - 10h05
O mundo inteiro sabe – até mesmo na borda da Terra Plana –
que os clones humanos não são permitidos; ninguém pode brincar de Deus.
Não é que a
Família Clhoenes tenha copiado, geneticamente, a si mesma. É outro tipo de
clones que fizeram: clones nobiliárquicos. São traços, trastes também, de uma
cultura de antanho. É o passado mais antigo, mofado, que existe e, por isso, só
cabe nessa palavra: A N T A N H O.
Os clones da
Família Clhoenes são assim, vivem misturando suas eras. Tem traços e trastes de
400 anos. Aliás, houve uma época de glamour em que a Família Clhoenes era
chamada de “quatrocentona”. Está aí a idade da coisa.
Porém, há um sinistro (ou muitos) no andar dessa carruagem
histórica: um rabisco torto (racista) na moralidade pública. É que essa Família
Clhoenes trazia em seu germe vegetativo o pior de dois (ou vários) mundos: dois
com certeza. Vinha da Europa o sarcasmo do colonizador que não se conformou com
a perda das Índias, muito menos do Brasil. E, precisamente do nosso país
macambúzio, herdou o cinismo do “jeitinho brasileiro”. Acho que a Família
Clhoenes sempre nos viu como possessão. Talvez eles até tenham algumas ilhotas
assim, por aí. De possessão em possessão, ficaram possessos, cascavelianos.
O resultado de toda essa combinação, antanho sobre antanho,
nesse País de Oz – que é o nosso – não poderia resultar em outra coisa, ou
seja, pra sermos bem específicos, resultou numa Coisa mesmo. Um tipo meio
alombrigado, em forma de humano que se serve do jantar dos outros, um tipo de
Butim no prato do pobre.
Essa figura, que chamaremos de A Coisa – não é A Mosca, não
confundam – teve (tem, né?) parentesco, filiação genética e moral, com rainhas
centenárias, mas também com vampiros da política brasileira.
Dizem que o ancestral mais próximo, tipo fidagal, d’A Coisa
é o Trevoso. Esse Trevoso, por sua vez, é o próprio Mágico de Oz quando se
trata de sabotagem, rapinagem e golpes. E é aí que a coisa pega. A Coisa –
nossa coisa, digamos assim – é a grã mestra do Butim.
Imaginemos o pior dos mundos quando a dupla se reconhece.
Pois é assim mesmo que devemos observar esse mundo trevoso das coisas podres do
nosso reino. A Família Clhoenes, sempre está em luta por sua soberba
nobiliárquica – disfarçando-se com cabelinhos pintados em arco-íris. Não
esmorece por nada.
E aí entra nosso destino, fatal para nós, porque nossa
(mais sua, talvez) A Coisa, vira e mexe, volta-se contra você. Isso, você
mesmo. Se bem que, por algumas outras vezes, também já se revoltou contra mim –
parecia uma Medusa pontiaguda, espalhando silvos e venenos.
Enfim, como se diz, sempre pode piorar – não é mesmo?
Quer ver? Então vamos lá, acabando em seguida essa
desventura sibilina (meio peçonhenta) d’A Coisa da Família Clhoenes. Vamos aos
últimos fatos – vou chamar esse final de O Antanho Modernoso:
• “O Antanho
Modernoso – A crônica da Soberana de Brasília’: Reza outra lenda que A Coisa
desafiou o STF atrás do INSS. Na Brasília amarela vai o povo, com sua carcaça e
a pele do frango, mas em Brasília há uma princesa: impoluta. A Coisa nunca
sequer passou na porta do SUS, porém, luta pelo direito às migalhas do INSS. É
possível que recorra ao STF para se vingar dos pobres, ainda não mortos de
fome, porque, quer porque quer, mais milão na conta bancária: deve ser o custo
de uma bolsa coisada, uns milão, lá em Milão. Por isso, acho, só acho, que
ninguém deveria ganhar igual ao STF, público ou privado. Nem o próprio STF”.
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