Segunda-feira, 9 de outubro de 2023 - 17h56
A música diz: “meu amigo de fé, meu
irmão camarada”.
E
essa é a verdade, somos irmãos e amigos. Aliás, lembrei muito do meu irmão,
Wagner. Sempre lembro e sinto – agora mesmo.
É
claro que sua intensidade na fé sempre foi diferente, a minha é prosaica, presa
a este mundo. A sua é orgânica, visceral, desce nas raízes do ser.
Mas,
isso nunca importou, porque a amizade não tem limites – nunca tivemos um
problema, por menor que fosse, entre nós dois.
Isso
é a nossa amizade – está além dos olhos.
Esteja
onde estiver, escrevo no presente porque te sinto presente. Está por aqui, está
por aí, com sua família. Para mim nunca será passado. Eu penso no passado, mas
sinto o presente.
Chiquinho,
meu amigo. É assim que defino, é assim que sempre vi – pergunte para suas
irmãs.
Tenho
muitas lembranças, porém, quero contar o que sempre pensei de ti – não lembro
se te falei em vida. Se não falei, deveria. Me desculpe se falhei.
No
sábado, todos ficamos abalados, emocionados. E falei para sua irmã e para sua
mãe que algo sempre me chamou muito a atenção – um traço que sempre vi em seu
rosto.
Descrevi isso hoje também, leia, por favor:
“Bom dia
Sei bem
que qualquer coisa que se fale não auxilia muito.
Dizem que
o tempo cura. Mas não é verdade, não cura tudo.
Talvez um pouco.
O importante é seguir em frente, é o que eles querem de nós.
Não há explicações que desafoguem, não há palavras que traduzam, não há sentimento que reponha.
Só há
lembranças.
As
melhores lembranças.
É isso que nos mantém, e o nosso elo com eles.
Espero que fique melhor, que tenha forças para emprestar a quem mais necessitar.
Não podemos cobrar mais de nós mesmos.
Esse
continuar é viver.
Nunca
será como antes, é um outro nascimento. Renascimento.
Não é
fácil, talvez nunca seja.
Mas, essa é outra lição do tempo.
Tenha forças, se agarre em sua fé.
Minha imagem disso tudo (que não aceito, nem agora, nem antes), é o rosto do Chiquinho.
E no seu rosto eu via o que queria pra mim:
-- Chiquinho é um homem bom”.
Meu
amigo e cunhado, você deixou o Aracati, a terra praiana dos “Bons Ventos” –
voou para outras terras solares. O que não mudou é que está orbitando todos
nós.
Você
está em nós todos pelas ações, pelas palavras, pelo exemplo.
E assim, meu amigo, termino com a única certeza que
tenho, uma certeza terrena, dessas incontestáveis:
Chiquinho,
você é um homem bom!!
E isso
é o máximo que um homem pode ser.
(desculpe se cometi algum erro na escrita, é a
emoção – que sempre supera a razão)
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