Sábado, 3 de junho de 2023 - 18h25
Dia 7 de abril de 2010
iniciamos nossa jornada com os amigos, essa gente de opinião. Já são 13 anos de
parceria, de muita história, muitas fases importantes nas nossas vidas.
O que aconteceu com o
país nesse tempo todo? O que enfrentamos, você, toda essa gente de opinião, eu?
Na época, ainda não
tinha completado um ano da minha posse na UNIR, Universidade Federal de
Rondônia.
Certamente, uma das
primeiras a concursar um deficiente físico no Brasil.
Passei sem fazer uso da política afirmativa, mas o fato é que não tive nenhum empecilho. Fiz muitos amigos e com isso cheguei no Gente de Opinião.
13 anos!!
Tanta história que nem
consigo puxar pela memória.
Hoje estou na UFSCar,
Universidade Federal de São Carlos, no meu Estado de nascimento (SP), porém,
estive aí com vocês por 5 anos.
Depois que retornei
para perto das minhas origens, minha vida mudou muito.
Uma nova realidade, com
suas próprias histórias e desafios.
O que não mudou,
nenhuma vírgula, é o respeito e o carinho que sempre tive por vocês, pelo povo,
pelos amigos, por essa gente que sempre manifesta sua opinião.
Voltei à UNIR duas
vezes, depois do meu retorno pra São Paulo. Foram visitas às pessoas que trago
comigo e a trabalho.
Ninguém volta duas
vezes ao local anterior de trabalho, para trabalhar, se não tiver uma forte
ligação e grande gratidão.
É o mesmo sentimento
que tenho pelo Gente de Opinião.
Na UNIR fiquei 5 anos,
no Gente de Opinião estou há 13 anos. É óbvio que isso não é à toa. É o
resultado de enorme simbolismo, amizade, profissionalismo. E gratidão.
Nesses 13 anos nunca
tive um texto barrado, censurado. Nem nos piores momentos, de 2016 - ano do
Golpe de Estado - a 2022, quando derrotamos o Fascismo nas urnas.
Quem não conhece bem o
jornalismo pode achar "natural" ter os artigos de opinião publicados.
Só que não é natural as
redações aceitarem todas as contribuições.
Não é mesmo.
No Gente de Opinião é
diferente, tem sido até hoje. Publiquei tudo que enviei, incluindo uns poemas bobos que também faço.
Nesses 13 anos,
indiquei apenas duas pessoas para terem colunas. Indicar duas pessoas, nesse
tempo todo, indica meu cuidado extremo cuidado com a informação e com o veículo
que me acolheu tão respeitosamente, sem sequer terem ouvido falar de mim.
Ah, antes de me
despedir de vocês e do amigo Luiz Carlos, lembrei de uma história que só foi
possível graças às publicações no Gente de Opinião.
Uns dois anos depois,
três anos, consegui o registro de jornalismo. Montei o processo com as
publicações que já dispunha no Gente de Opinião.
Não exerço a profissão,
inclusive porque respeito demais o jornalismo: meu primeiro trabalho foi no
Jornal da Manhã, em Marília/SP.
Não exerço a profissão
do jornalismo, sou professor de universidade federal, mas realizei um sonho de
recém-formado em Ciências Sociais.
Digo que minha
profissão está inscrita no meu diploma - penso que faço Ciência Social.
Aliás, boa parte do meu
trabalho você pode ver desfilar nesta coluna. Meus temas, minhas preocupações,
as mudanças no nosso país, meus altos e baixos.
Não farei conclusão
neste texto, muito menos despedida. É óbvio.
Farei, sim, o convite
que faço sempre.
Leia, navegue,
compartilhe o único veículo de comunicação que nunca censurou nada do que
escrevi.
E se você está lendo
até agora, é porque não censuram mesmo.
Fiquei feliz neste
sábado, com este texto, falando com amigos.
Que tenhamos mais 13 anos de opiniões e muita gente bacana pra compartilhar.
O que o terrorista faz, primordialmente?Provoca terror - que se manifesta nos sentimentos primordiais, os mais antigos e soterrados da humanidade q
Os direitos fundamentais têm esse título porque são a base de outros direitos e das garantias necessárias (também fundamentais) à sua ocorrência, fr
Ensaio ideológico da burocracia
Vinício Carrilho Martinez (Dr.) Cientista Social e professor da UFSCar Márlon Pessanha Doutor em Ensino de CiênciasDocente da Universidade Federal de
O Fascismo despolitiza - o Fascismo não politiza as massas
A Política somente se efetiva na “Festa da Democracia”, na Ágora, na Polis, na praça pública ocupada e lotada pelo povo – especialmente o povo pobre