Quinta-feira, 13 de abril de 2023 - 14h59
Detesto racistas, bem como entendo que em todo
racista há um pé (ou dois) no Fascismo. Todo racista é virtualmente nazista e
basta seguir a história pra saber disso.
Então, o que é o racismo?
Começarei com o que é dito e feito para
"parecer que não é".
Em todo caso, é importante destacar que o racismo é
a manifestação de pessoas (racistas) a fim de excluir a humanidade de outras
pessoas.
É ação deliberada em provocar indignidade a outrem,
em razão de sua origem ou determinação racial.
É a substância encontrada em supremacistas.
Há Estados que também confundem soberania com
supremacia, como foi o Estado Nazista.
Ainda é preciso ressaltar que, se o racismo tem
origem e é consequência de ações racistas, podemos intuir que termos neutros
não existem - a não ser como ideologia, mistificação, falsificação ou
hipocrisia de quem procura esconder seu racismo em "outras palavras".
Realmente, não suporto indivíduos assim. Esses
indivíduos que querem nos confundir entre racismo e injúria racial, por
exemplo. Como se injuriar, ofender outrem com disparate racial não fosse a
excelência da prática de racismo.
Então, também já adianto que para mim não há
diferenças substanciais entre racismo ou molestação racial: racismo é racismo.
Nessa tentativa de degradação do termo e das
práticas racistas, a tal injúria poderia ser assim simplificada: um tipo de
indisposição racial. Como se um indivíduo se indispusesse contra outro por
causa de sua origem ou condição racial.
Aqui aproveito para dizer que não há nada mais
racista do que a expressão "raça". Isso deveria ter sido abolido da
Constituição há décadas.
Indo à frente, podemos pensar que certos indivíduos
se indispõem com a "presença racial diversa" porque lhes provoca uma
intolerância, como se fosse um mal-estar agudo.
Por isso, não uso termos neutros. Não há
neutralidade no racismo e muito menos contra sua existência.
Aliás, nessa lógica do revisionismo (reformista) há
tendência a se "naturalizar" o próprio racismo: o racismo vira mera
injúria (à espera de desagravo), porque é natural haver indisposição com algo
ou alguém. No fim, trata-se de uma indisposição que não ultrapassa a casa da
intolerância.
Comparativamente a uma intolerância à lactose. E
aqui é fácil resolver, substituindo-se um produto por outro.
Na injúria provocada pela intolerância racial
ocorre o mesmo, pois substitui-se um por outro, retirando-se "o que"
(quem) gera indisposição, da prateleira social.
Retira-se o negro, o não-branco, que
"causa" indisposição nos brancos.
No racismo, que causa indisposição social, a causa
permanece: a supremacia branca; na indisposição à convivência com o
"não-branco", ou seja, racismo, o não-branco é que é tido como causa
- e não o branco causador do racismo.
Portanto, não pode haver tolerância, disposição à
neutralidade diante dos atos e fatos do mundo da vida.
Não há outra educação que combata o racismo senão
aquela que chame o racismo de racismo, o racista de racista.
Nenhuma decisão ou
sentença regulatória da consciência irá abdicar do enfrentamento ao
racismo, a não ser que se troque a ação direta de combate ao racismo por
qualquer forma de abstinência ou neutralidade linguística. Isto é, se realmente
formos merecedores do raciocínio lógico-dedutivo, aquele que deve embasar o
Princípio da formação da livre convicção, todos nós seguiremos no combate ao
racismo.
Em nossa potência de racionalidade, a lógica não
pode faltar. Tanto quanto o "racismo subjetivo", travestido de
"intolerância racista", não pode ter força social para
"naturalizar" a escravidão como simples consequência de uma
"vida rústica".
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