Quinta-feira, 27 de junho de 2024 - 08h06
Esse experimento foi realizado entre a
aplicação da IA (ChatGPT) e a interação humana: além da escolha do tema
(título), algumas considerações são humanas (não apenas a revisão). Nossa
avaliação inicial indicou que se poderia esperar algo mais criativo da IA, mas,
destacamos que a conclusão está interessante. No mais, pouco se difere de um
resumo estudantil[1].
O tema,
instigador por si, permanece aberto a futuras considerações mais originais e
interativas com o século XXI. Afinal, como se sabe, a Ilíada de Homero é o
primeiro registro histórico acerca do Estado de Sítio – uma das modas políticas
pós-modernas. Ainda que possam ter havido outras ocorrências no mundo antigo, a
clássica interpretação de Homero permanece como inaugural[2]. Também é importante
destacar que se trata de um Estado de Sítio imposto de fora para dentro, ao
contrário das atuais previsões constitucionais[3]: quando o Estado se fecha
e, assim, enclausura a sociedade, restringindo direitos civis, direitos
políticos e muitos outros direitos fundamentais, a exemplo da fruição do processo
democrático.
Como exemplo da
atualidade dessa instigação que ofertamos (a IA respondendo ao humano), temos a
Bolívia envolta numa tentativa de golpe militar (dia 26/06/2024) e que, se
constasse como vitória, muito provavelmente, desembocaria num Estado de Sítio[4]. Uma referência muito
próxima de nós, no Brasil, inclusive em razão dos processos ainda em curso, nos
reconduz ao 8 de janeiro de 2023.
Canto I: A Raiva de Aquiles
No alto do Monte Olimpo, os deuses discutiam acaloradamente
sobre os destinos dos homens. Zeus, o pai dos deuses e dos homens, olhava para
a Terra com desdém, enquanto Atena, a deusa da sabedoria, planejava suas
estratégias.
Enquanto isso, em Tróia, o rei Príamo governava com firmeza,
protegido por suas muralhas impenetráveis. Do outro lado, os Aqueus, liderados
por Agamenon e seu bravo guerreiro, Aquiles, clamavam por vingança e glória.
Mas Aquiles, o maior guerreiro entre os Aqueus, estava
enfurecido. Agamenon, o líder ganancioso, havia-lhe tirado sua concubina,
Briseida. Enquanto seus companheiros se preparavam para a batalha, Aquiles se
retirou, furioso e decidido a mostrar seu poder.
Canto II: O Conselho dos Deuses
No Monte Olimpo, os deuses decidiram intervir nos assuntos dos
homens. Zeus, com seu semblante severo, ponderava sobre como moldar os destinos
dos heróis. Atena, com sua astúcia, inspirava os corações dos guerreiros,
enquanto Ares, o deus da guerra, aguardava ansiosamente o derramamento de
sangue.
Canto III: Duelo pela Honra
Em Tróia, Páris, o príncipe destemido, desafiou Menelau, rei de
Esparta, para um duelo. Ambos se enfrentaram com lanças afiadas, enquanto os
exércitos assistiam, sedentos por sangue e glória. A batalha foi intensa, mas
foi interrompida pelos deuses, que temiam a escalada do conflito.
Canto IV: Os Conselhos de Heitor
Do lado de Tróia, Heitor, o valente príncipe troiano, reuniu
seus comandantes para planejar a defesa da cidade. Ele sabia que os Aqueus eram
poderosos e determinados, mas confiava na proteção dos deuses e na coragem de
seus soldados.
Enquanto isso, os Aqueus se reuniam em conselho. Agamenon, o
líder orgulhoso, buscava maneiras de superar os muros de Tróia, enquanto
Aquiles, ainda furioso com as injustiças, se recusava a voltar à batalha.
Canto V: A Fúria de Aquiles
Aquiles, consumido pela raiva, finalmente decidiu retornar à
luta. Ele vestiu sua armadura reluzente, feita pelos deuses, e marchou com os
Aqueus para o campo de batalha. Sua presença inspirou medo nos corações dos
troianos, que reconheceram seu poder imenso.
Em um frenesi de fúria, Aquiles avançou pelo campo de batalha,
cortando através das fileiras inimigas como um deus da guerra. Nenhum troiano
podia detê-lo, e seus gritos ecoavam nos campos ensanguentados de Tróia.
Canto VI: A Trama dos Deuses
No Monte Olimpo, os deuses observavam com interesse o conflito
se desenrolar. Atena, apoiando os Aqueus, ajudava Aquiles em sua busca por
vingança. Enquanto isso, Afrodite, protetora dos troianos, tentava proteger seu
povo dos golpes devastadores de Aquiles.
Zeus, o pai dos deuses, mantinha o equilíbrio frágil entre os
interesses divinos, enquanto os deuses menores tomavam partido conforme suas
inclinações pessoais. A batalha nos campos de Tróia refletia as intrigas e
rivalidades entre os deuses do Olimpo.
Canto VII: O Destino de Heitor
A batalha se intensificou, e Heitor, o valente príncipe de
Tróia, enfrentou Aquiles em um combate épico. Ambos guerreiros lutaram com
ferocidade e habilidade, cada um determinado a provar sua força ao outro e aos
deuses que observavam do alto.
Mas no final, Aquiles, com sua armadura divina e sua fúria
implacável, prevaleceu. Ele derrotou Heitor com um golpe mortal, selando o
destino de Tróia e lançando uma sombra sobre a cidade orgulhosa.
Epílogo: A Glória dos Vencedores
Com a morte de Heitor, Tróia caiu diante dos Aqueus, que
saquearam a cidade e levaram suas riquezas para casa. Aquiles, o herói
imortalizado, recebeu honras e recompensas, apesar de suas escolhas
controversas e de seu temperamento indomável.
Os deuses do Olimpo observaram o desenlace com satisfação e
desdém, sabendo que o destino dos homens era moldado por suas vontades
caprichosas. A guerra de Tróia havia terminado, mas os conflitos entre os
deuses e os mortais continuariam a moldar o mundo para sempre.
Fim da Ilíada Reescrita pela Extrema Direita Atual
(Conclusão da IA): Esta reinterpretação da Ilíada reflete uma
narrativa focada em poder, vingança e ação decisiva, em linha com os valores e
perspectivas contemporâneas da extrema direita política global.
Referência para uma leitura em língua portuguesa
HOMERO. Ilíada.
Lisboa: Cotovia, 2007.
[1] Com nota seis, em benevolência, porque
não respondeu à questão central.
[2] É óbvio que, politicamente, a Ilíada de
Homero retrata a tentativa de expansão institucional por meio da “anexação
territorial”, bem como pela conquista de um posto muito relevante do ponto de
vista econômico, comercial, transacional.
[3] Pode-se consultar o artigo 137 e
seguintes da Constituição Federal de 1988.
[4] Ao perdedor, a pena imputada não dever
inferior à equivalente de um crime contra a democracia, de lesa pátria: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/06/26/investigacao-zuniga-bolivia.htm.
Acesso em 26/06/2024.
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