O Brasil tem que mirar para o exemplo estadunidense visando à defesa das famílias brasileiras, ante o vazio gerado pela ineficiência da segurança pública interna oferecida, incluindo os ridículos soldos pagos pelos Governos aos agentes dessa área, que acabam por forçar que parte considerável desses busquem atividades paralelas para completar o orçamento familiar e poder sobreviver com alguma dignidade.
Privar o cidadão da possibilidade de adquirir arma de fogo para se defender sem antes efetivamente implementar políticas públicas para desarmar os bandidos é covardia, sacanagem e amoral. É preciso uma legislação mais flexível que permita a aquisição de armas pelos cidadãos de bem para a sua própria defesa com uso de critérios apropriados, bem como a criação de um seguro nacional que indenizasse as famílias daqueles assassinados em ações criminosas, seguro esse pago com recursos provenientes de um fundo originado da produção de atividade laboral lícita dos criminosos mantidos em unidades carcerárias, hoje ociosos e integralmente mantidos pelos altos impostos pagos pela sociedade em geral.
A sociedade quando atingida por qualquer ação criminosa é penalizada duplamente: por essa própria ação e por ser condenada a bancar a boa vida dos que cometem crimes de toda a natureza, principalmente os ligados ao crime organizado, cujo montante elevado dos ganhos e o status quo indicam que o crime compensa - pelo menos no Brasil. As legislações penais inadequadas, anacrônicas, idiotas e injustas vigentes os mantém na ociosidade das prisões e fortalecem a corrupção de um sistema ineficiente.
As cabeças pensantes do nosso país que são voltadas para o entretenimento copiam lá de fora porcaria de programas estilo "big brother" e outros "realitys shows". Quem dera que as cabeças pensantes que tem o dever de zelar pela segurança pública se interessassem por copiar programas bem sucedidos nessa área e existentes no chamado primeiro mundo, que não são confidenciais e que lá exigiram estudos e investimentos milionários desses governos estrangeiros... Esses modelos poderiam ser coletados, estudados e adequados para correção de deficiências estruturais da segurança pública do Brasil. Isso bem que poderia ser feito pelos serventuários do serviço diplomático no exterior, que muitas vezes se ocupam de recepcionar autoridades brasileiras em viagens de turismo sob o manto do interesse público, com direito a banquetes extravagantes, enquanto o povo brasileiro agoniza explorado e entregue à própria sorte.
Aqui nos Estados Unidos não existe rebelião em presídios, celulares, drogas, mordomias ou visitas íntimas. A prisão existe para punir, não para privilegiar criminoso com atividade sexual em estabelecimentos prisionais (mimo esse inclusive concedido a estupradores presos no Brasil). Aqui, em muitos Estados, o indivíduo que matou ou morre no local do crime, ou enfrenta a espera por uma injeção letal ou pela cadeira elétrica no ‘corredor da morte’. Esse é o único sistema que os criminosos entendem e respeitam.
Onde estão os legisladores brasileiros? Onde estão os espertos, assessores, doutores e outros ‘pavões de gabinete’ que não justificam os salários que recebem para resolverem os problemas que massacram a população? Esperando o contracheque? Ou ganham para blindar os representantes ante as tentativas do povo em ser escutado?
Que país é esse com fama no exterior de ser cheio de perversidade social pelos baixos índices de desenvolvimento humano, pela altíssima corrupção – o maior índice em valores absolutos em todo mundo, quiçá do Universo -, prostituição e pederastia, e onde por uma semana a Nação se veste com penas de aves, gastando dinheiro público e exaltando com o toque de tambores coisas fúteis e atrasadas na maioria das vezes, não se sabe ao certo celebrando o quê... Talvez os 60.000 mil homicídios ocorridos anualmente no Brasil? Ou por estarem felizes e sem preocupação voltada para a ação eventual dos bandidos que matam uma meia dúzia de cidadãos de outras nações que incautamente vem ao país para ‘admirar’ essas festas pagãs, e cuja vida e bens parecem valer bem mais, em termos comparativos, do que as dos nativos de um país em que a própria Polícia Federal deixa de pagar os fornecedores dos caros passaportes emitidos aos seus cidadãos?
Vergonha, cretinice!!!