Segunda-feira, 16 de janeiro de 2012 - 10h02
lene Medeiros
Do G1 AM
O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) iniciou, na manhã desta segunda-feira (16), greve com adesão de 2.500 médicos do Amazonas. A iniciativa já vinha sendo programada e ocorre por tempo indeterminado. A categoria exige reajuste do piso salarial de R$ 1 mil para R$ 9.188,22 com a carga horária de 20 horas semanais, enquadramento do Plano de Cargo, Carreiras e Vencimentos (PCCV) da Secretaria de Estado de Saúde (Susam), consequente revisão do Plano da Susam e também da Semsa e o pagamento de R$ 5,26 em perdas salariais referentes a 2010, ainda não pagas pelo governo do estado. As unidades ambulatoriais vão paralisar as atividades. Já as unidades de emergência, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Maternidade Moura Tapajóz vão estar em funcionamento.
De acordo com o presidente do Simeam, Mario Vianna, o aumento salarial é uma luta antiga, mas que deve ser desenvolvida de forma gradual. "A gente entende que essa implementação do piso nacional não deverá ser de uma única vez mas sim de forma escalonada, que caiba no orçamento do governo", afirmou.
Ainda segundo o presidente, o PCCV foi aprovado, em julho de 2009, e ainda não recebeu a sanção governamental para ser aplicado. "Já se vão dois anos e meio e a comissão de enquadramento sequer foi nomeada pelo governador. Ano passado, nós negociamos junto a secretaria de saúde mas o ano terminou e o enquadramento não foi realizado", disse.
A revisão dos planos de carreiras da Susam e da Semsa, outra justificativa para a greve, necessita de enquadramento do PCCV da Secretaria de Estado de Saúde. "A revisão é um procedimento em que alguns pontos do plano recebem contagem de tempo de serviço levando em consideração mais a parte assistencial do que acadêmica. Uma das questões a ser revista é a ausência de previsão para insalubridade no plano de carreiras e vencimentos da prefeitura", explicou Mário Vianna.
O terceiro principal motivo da greve, a exigência de 5,26 % das perdas salariais referentes ao ano de 2010. No último sábado (14), o titular da Susam, Wilson Alecrim, anunciou que considerou intempestiva a greve da categoria. O secretário afirmou que os médicos do sistema estadual de saúde receberam, no dia 30 de dezembro, em folha complementar, o reajuste salarial de 8%. Mas, segundo Mário Vianna, a parcela não era um reajuste e sim uma reposição. "Os 8% é referente ao ano de 2011. Essa parcela é uma reposição e não um reajuste como foi divulgado, em nota, pelo secretário Alecrim. Os 5,26 % que exigimos é referente a 2010", afirmou ao G1.
Reivindicação antiga
A exigência de aumento salarial da classe, coordenada pelo Simeam, é antiga. Para o presidente do sindicato, o motivo principal para a situação atual da categoria é a expansão das cooperativas. "As cooperativas servem para complementar a renda dos médicos e os profissionais do serviço público trabalham em uma carga horária de 60 horas ou mais. Isso é péssimo para o trabalhador. Nós esperamos que o secretario realmente consiga cumprir a promessa de que em uma semana esteja tudo concluído ", reafirmou
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