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Saúde

Baixa umidade do ar deixa PVH em estado de atenção


Habitualmente nos meses de julho, agosto e setembro são registradas as maiores baixas da umidade relativa do ar em Porto Velho. A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura. Ela é um dos indicadores usados na meteorologia para se saber como o tempo se comportará.

Na última segunda-feira o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) registrou a temperatura recorde deste ano, 37.3 graus e a umidade relativa do ar desceu para 22% e segundo o meteorologista Luiz Alves, do Sipam isso deixa a população em estado de atenção: “Entramos no período mais critico, a temperatura já bateu o recorde do ano passado e a umidade que está girando entre 20% e 25% requer atenção, como estamos apenas no inicio do mês de agosto e a previsão de chuvas é só para a segunda quinzena de novembro este quadro pode se agravar”, enfatiza o meteorologista.

Com o calor intenso e a umidade do ar baixa é comum o aumento de problemas respiratórios, principalmente em crianças, como alerta Maria Del Rocio, pediatra na policlínica Ana Adelaide: “Recebemos nas unidades de saúde do município, durante o ano todo, crianças com problemas respiratórios, mas nesta época os casos se intensificam por conta da baixa umidade do ar aliado às queimadas, portanto os pais devem ficar atentos tanto na prevenção em relação aos cuidados com crianças debilitadas”, diz a pediatra.

A médica esclarece que a baixa umidade do ar ocasiona o ressecamento da mucosa nasal, deixando o paciente mais suscetível a problemas respiratórios-crianças, desnutridas e desidratadas também têm maior probabilidade de desenvolver este tipo de problemas; além disso, podem surgir complicações alérgicas, ressecamento da pele e Irritação dos olhos.

As queimadas são um dos pontos importantes levantados pelo Sipam, pois como estamos em um período em que a temperatura está muito alta e uma massa de ar seco esta sobre a nossa região, a fumaça proveniente das queimadas demora muito para se dissipar, deixando o ar mais poluído e pesado, o que contribui para o aumento das doenças.

Dependendo do estágio do agravo respiratório são indicadas sessões de nebulizações, que devem ser orientadas por um profissional, este serviço é disponibilizado nas unidades de Saúde na Família e nas policlínicas do município em período integral.


Prevenção

O meteorologista José Carvalho, alerta para alguns cuidados que devem ser tomados neste período: “É importante não expor-se ao sol nos horários entre 10h e 16h, não realizar exercícios físicos ente 11h e 15h, nestes horários, procurar manter-se em locais úmidos e ventilados”, diz José Carvalho.

Manter os ambientes bem umidificados é a maneira mais eficiente de prevenir os problemas respiratórios, enfatiza ele. “É bom lembrar que o ar não fica seco apenas nos ambientes externos, é preciso ter cuidados específicos nos ambientes internos colocando, se possível, aparelhos umidificadores, principalmente onde são utilizados condicionadores de ar, mas isso não é regra, quem não pode adquirir um umidificador pode colocar água em um recipiente grande, isso aumenta a umidade do ar, diminuindo probabilidade do surgimento de doenças respiratórias”, alerta a pediatra Maria Del Rocio.

Para prevenir as doenças respiratórias é importante também ficar atento a alimentação e hidratação das crianças, é necessário que elas tenham uma alimentação saudável, a base de frutas, verduras e principalmente muito liquido, porem não refrigerantes e sucos artificiais, de preferência as crianças devem ser hidratadas a base de água natural ou água de côco que é rica em sais minerais e nutrientes.


Cuidados

Ao detectar que a criança, mesmo sem estar gripada, apresenta tosse, coriza ou chiado no peito, imediatamente a mãe precisa procurar uma unidade de saúde para que a crina seja avaliada por um pediatra, como explica a médica: “Muitas vezes as mães não se atentam aos sinais iniciais e realizam a automedicação o que pode agravar muito a situação do quadro clínico da criança, vindo a culminar em uma pneumonia, caso de difícil tratamento que pode ocasionar até a morte da criança se o tratamento iniciar quando a patologia estiver em um estágio já avançado”, disse a médica.

Fonte: Edina Silva

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