Abertura do comércio não pode ser encarada como forma de relaxar os cuidados com a covid-19

É compreensível que, depois de mais de 100 (cem) dias de isolamento as pessoas estejam ávidas por poder ir aos lugares que quiserem, fazer as compras que desejarem, mas, é preciso afirmar que a reabertura do comércio e de outras atividades, não poderá ser mantida se, com cada vez mais pessoas indo às ruas, não houver atenção aos cuidados para evitar uma segunda onda de infectados por Covid-19. Esta é a mensagem que a Associação do Comércio de Rondônia-ACR está procurando passar aos seus associados, lojistas e ao público em geral. Segundo o seu presidente, Vanderlei Oriani, “Não se pode confundir as coisas. A flexibilização não significa que os riscos acabaram. É fundamental que a população continue a tomar cuidado com a higienização e  não descarte o distanciamento social, pois o novo coronavírus ainda não foi erradicado e ainda não existe cura para a doença. A preocupação da ACR aumenta com o que acontece, por exemplo, no Espaço Alternativo onde as pessoas se aglomeram sem atenção ao distanciamento e, pasmem, muitos até sem máscaras. Se, é fato, que a epidemia melhorou não é por isto que podemos relaxar em medidas que são comprovadamente eficazes como: uso adequado das máscaras em ambiente público, a higienização frequente das mãos, isolamento social e  evitar, ao máximo, criar aglomerações”. Oriani afirma que, entre os estabelecimentos que voltaram a reabrir, quase todos estão atentos as regras e preocupados em não ocasionar facilidades maior para a transmissão do novo coronavírus.  Além disto, o uso de álcool em gel e máscaras devem ser utilizados em ambientes públicos para evitar a propagação da doença.  Outro cuidado que não deve terminar é quanto ao distanciamento social, higienização de superfícies e manuseio da máscara. De qualquer forma o que as pessoas precisam entender é que os riscos continuam e a reabertura do comércio não é um passaporte para deixar os cuidados de lado.