Segunda-feira, 16 de agosto de 2021 - 12h45
O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), lançou o Plano de Aceleração da Vacinação neste mês de agosto, com o objetivo de incentivar a população de todo o Estado a concluir o ciclo vacinal contra a covid-19.
O plano tem como principais premissas, a rapidez na distribuição das vacinas, realização de campanhas de divulgação de massa, monitoramento diário das coberturas vacinais, inspeções sanitárias em salas de vacinas, além de capacitações técnicas para secretários e técnicos municipais de saúde.
Aos estados do Brasil, o Governo Federal tem distribuído quatro tipos de imunizantes para aplicação na população, sendo três deles com aplicação em 1ª e 2ª doses: CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer. A vacina da Janssen é aplicada em dose única.
O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório, afirma que a vacinação é importante para todos, principalmente que as duas doses sejam tomadas. “As pessoas devem procurar os locais de vacinação em seus municípios e vacinar, pois o vírus tem se modificado por meio de variantes e precisamos estar preparados para vencer esta guerra”.
Com a pandemia, a importância de vacinar ficou algo muito mais evidente, porém, cada organismo reage de formas diferentes ao receber o imunizante. A coordenadora estadual da covid-19 da Agevisa, Flávia Serrano, faz um breve relato acerca das reações que as pessoas sentem ao receber os imunizantes contra a doença.
Flávia Serrano esclarece que a reação sentida pelas pessoas ao receber a vacina, pode ser desde uma dor no braço, no corpo ou mesmo não haver reações. “Não há uma explicação única, pois cada organismo reage de uma forma distinta, mas com a vacinação, há um benefício maior quando comparada a existência da doença. Se houver reação do imunizante no organismo é em poucos dias e na segunda dose, já não se sente mais nada”, diz Flávia.
A coordenadora diz ainda que no geral, nenhuma vacina tem 100% de chances da pessoa não sentir nada, porém, é importante entender que a vacina é muito mais benéfica quando é pensado na doença em si.
Mesmo com a aplicação da vacina no organismo, parte das pessoas não sente reações e questiona se por conta disso, o corpo não produziu anticorpos. Flávia diz que isso é um mito, pois a forma como cada organismo responde a existência da vacina, seja para uma reação que ela terá ou não, não depende da produção de anticorpos. “Com certeza, a vacina irá produzir uma reação imunológica benéfica”.
A secretária e cerimonialista Arlene Silva de Almeida, de 60 anos, foi uma das milhares de pessoas que tomou a primeira dose da vacina, mas, devido a tantas reações que sentiu, ficou resistente em não tomar a segunda dose. A servidora fez um sacrifício pela mãe, que tem 82 anos de idade e necessita de cuidados da família e completou as duas doses.
A servidora disse que quando tomou a primeira dose da vacina, sentiu dores de cabeça e se medicou para aliviar, porém, as reações começaram a aumentar, com dores no corpo, nas pernas e febre, durando três dias e meio. “Após tudo isso, senti muito medo e resistência em tomar a segunda dose, mas, por conta do trabalho e por minha mãe, que é de idade e já contraiu a covid-19, procurei completar o ciclo vacinal”.
“A vacina é importante para o cuidado com todos, além de ter ciência em tomar todos os cuidados, como o uso de máscara próximo as pessoas, manter o distanciamento e usar álcool em gel. É um vírus que matou muita gente e continua matando, por isso, precisamos nos cuidar o tempo todo”, ressalta Arlene.
Flávia Serrano afirma que a vacina é uma vitória para todos e salva vidas. “Estamos vendo uma diminuição no número de óbitos e de hospitalização. Temos que nos vacinar, pois o vírus é mutante e existem algumas dessas mutações que são seletivas, tornando as variantes uma preocupação, a única forma de não termos gravidade com as novas variantes é tomando a vacina”.
“Se nossa população não estiver vacinada, o risco de um novo caos é iminente. Por isso que a população precisa receber a vacina para ganharmos essa batalha e bloquearmos o vírus, pois deve ser vista como um escudo”, finaliza Flávia.
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