Quarta-feira, 17 de junho de 2020 - 19h36
Há muita desinformação sobre
as formas de contágio do coronavírus. A questão é que grande parte do que se
sabe sobre ele ainda é fruto de pesquisas recentes. Embora o comércio tenha
sido completamente fechado, restrito apenas aos serviços essenciais, o que se
observou, ao longo do tempo, é que, por utilizar maiores precauções e
protocolos mais rígidos, as pessoas que estavam trabalhando tiveram uma taxa
bem pequena de contágio. Foi bastante divulgada a afirmação do governador
Andrew Cuomo, de Nova York, que confessou, publicamente, em entrevista que
havia errado ao fechar drasticamente o comércio, pois, depois foi constatado
que a grande maioria das novas hospitalizações do Covid-19, no estado de Nova
York, foram de pessoas que estavam em casa e não saíam, de forma alguma. Cuomo
usou a palavra “chocante” para esta descoberta. De fato, os dados preliminares
de 100 hospitais de Nova York, de 1.000 pacientes, revelaram que 66% das novas
admissões eram de pessoas que estavam abrigadas em casa. A próxima fonte mais
alta de admissões foi de lares de idosos, 18%. Os contágios ocorreram, para
“surpresa” do governador, com pessoas que “não estavam trabalhando, nem
viajando” e completou “Esmagadoramente as pessoas estavam em casa”, ou seja,
não estavam fora e não usavam os transportes públicos que são locais onde o
contágio também acontece com frequência.
O
comércio tem tido um papel relevante no enfrentamento do virus
A questão é que o que importa
não é o isolamento em si, mas, o distanciamento entre as pessoas. No meio
familiar as pessoas ficam mais desprevenidas, atentam menos para os processos
de higienização e se tocam, se aglomeram. Por isto os chineses tiveram mais
cuidado com os trabalhadores de transportes, de hospitais, escritórios em que
as pessoas se aglomeram e nas
residências, inclusive verificando que o novo coronavírus foi detectado em prédios residenciais próximos
aos hospitais, ainda que em concentrações mais baixas. No entanto, foi
identificada uma concentração elevada do vírus em uma área aberta junto a um
dos hospitais, onde passavam mais pessoas. A hipótese levantada é de que muitas
das pessoas que entraram no hospital estavam contaminadas. A questão
fundamental, porém, é a de que as taxas de transmissão no comércio são baixas,
muito baixas, quando se toma as precauções de higienização, de uso da máscara,
do gel e de distanciamento das pessoas. O comércio, efetivamente, não tem sido
o propagador do coronavírus. Muito pelo contrário, com o apoio que tem dado ao
seu combate e os protocolos que adota, sem dúvida, tem contribuído muito
fortemente para sua contenção, embora pagando um preço muito alto em forma de
falência de empresas, de paralisações, de prejuízos, com uma alta queda de suas
receitas, e de, muitas vezes, ser a maior vítima de uma crise em que, de fato,
não tem nenhuma participação, exceto no enfrentamento do vírus.
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