Segunda-feira, 22 de junho de 2020 - 10h07
A
Associação Comercial de Rondônia-ACR, em conjunto com as lideranças
empresariais de nosso Estado, considerando que:
1) Os
empresários de Rondônia, em especial do comércio, têm, por meio de suas
empresas e entidades representativas, desd’o começo da crise do covid-19 feitos
inúmeras ações, como equipar hospitais, distribuir máscaras e procurar educar a
população, entre outras, para minimizar os impactos da pandemia;
2) Sempre
estivemos abertos a uma discussão de alternativas para minimizar os efeitos da
crise, como instituir um horário único ou limitar o número de clientes
atendidos, além, de estabelecer protocolos, sinalização do distanciamento e
necessidade do uso de máscaras;
3) Levando
em consideração o decreto governamental existente com
a previsão de abertura de 120 leitos do Hospital Regina Pacis, sendo 12 UTIs, 55
novos leitos do Centro de Reabilitação de Rondônia - CERO e 10 novos leitos de
UTIs contratados pela Prefeitura ao Hospital do Amo. Porto
Velho está atendendo os 80% previstos;
4) Desde
20 de março, quando se editou o Decreto de Calamidade Pública, já se passaram
mais de 90 dias, com efeitos imensamente nocivos as empresas, em especial as
micros e pequenas, e nos empregos, onde se calcula que mais de 45 mil pessoas,
foram dispensadas. Até quando continuaremos quebrando empresas, demitindo
pessoas, impedindo as pessoas de ganhar o pão de cada dia, o seu sustento?
5) Acrescente-se
que se as
pessoas têm medo de pegar covid-19 não sairão de casa, independente das regras
existentes. Os empresários, cônscios do seu papel, não reclamaram do lockdown
inicial por ser muito importante para
tornar a crise gerenciável, mas, passado tanto tempo, com os efeitos cada vez
mais negativos, no emprego e na renda, entendemos que a retomada da economia depende muito da
percepção da gravidade do vírus pela população. E o que nós temos visto é que
existe mais críticas das pessoas que não aceitam a retomada do que uma
quantidade, realmente, grande de pessoas
nas ruas. O fato real é que mesmo com o comércio aberto as pessoas não voltam a
comprar imediatamente. Seja porque, com receio mesmo, ficam em casa, seja
porque perderam renda. Nós sabemos disto porque o fluxo de pessoas e de
recursos, mesmo com a abertura, é muito menor.
É,
portanto, a partir dessas considerações que defendemos que não é possível, nem
viável, aceitar o fechamento continuado do comércio sem uma perspectiva de
futuro. Grande parte das pessoas estão sofrendo com perda de empregos, de renda
e sem condições de ficar em casa. Nós, empresários, temos advogado, e mantido,
os grupos de risco em casa, temos tomado as precauções possíveis, insistido no
uso da máscara e do distanciamento social e, inclusive, solicitado as
autoridades federais, estaduais e municipais medidas para minimizar os impactos
da pandemia. Mas, reivindicamos que é preciso entender que a pandemia afeta
tanto à saúde, quanto a economia. E salvar vidas não é optar por uma ou outra e
sim cuidar das duas. Estamos sim preocupados com a saúde, mas, também com os
empregos. É preciso que o comércio fique aberto com as precauções e protocolos
imprescindíveis. Manter o comércio aberto também é salvar vidas.
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