Sexta-feira, 18 de junho de 2021 - 10h04
A continuidade da vacinação contra a covid-19 dos grupos prioritários elencados no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (PNO) e início da vacinação da população geral de 18 a 59 anos de idade foram temas discutidos durante a 5ª reunião ordinária da Comissão Intergestores Bipartite de Rondônia (CIB), na manhã desta quinta-feira (17), no Rondon Palace Hotel, em Porto Velho.
O evento foi aberto oficialmente pelo gestor da Secretaria de Estado da Saúde, Fernando Máximo, que juntamente com técnicos da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), debateu com representes das Secretarias de Saúde dos 52 municípios rondonienses sobre as estratégias adotadas para viabilizar a vacinação contra a covid-19, bem como a transparência dos dados para a população.
Durante o evento, como ações da Agevisa foi proposto aos representantes da Saúde nos municípios, a vacinação dos trabalhadores da Educação com o imunizante da farmacêutica Janssen, além de reforçar a necessidade de maior agilidade e transparência no Estado relativa à campanha nacional de vacinação contra a covid-19 dos grupos prioritários previstos no PNO. “Dar transparência aos dados tem sido uma de nossas maiores dificuldades, no entanto hoje os municípios trouxeram todas as principais dificuldades que enfrentam para que possamos reverter essa situação”, disse Edilson Silva, diretor executivo da Agevisa.
O coordenador de Imunização da Agevisa, Ivo Barbosa explicou que os critérios para informar o percentual de vacinados deve considerar o público prioritário e não a população geral de Rondônia, descrita no IBGE. “As últimas remessas recebidas da vacina, por exemplo, foram para atender público com comorbidades. Pode acontecer de um município ter maior população que outro, mas ter um grupo inferior de pessoas com comorbidades e por isso receber uma quantidade menor de vacinas para esse público. Isso já é mapeado pelo Ministério da Saúde, não é a Agevisa que define”, detalhou.
Barbosa também sanou dúvidas relacionadas à aplicação das doses. “Quando o Ministério da Saúde envia a segunda dose é preciso que o município fique atento à que pauta pertencia à primeira dose, quando foi definido o público vacinado”, destacou.
O secretário da Sesau, Fernando Máximo conduziu a reunião e orientou os representantes dos municípios a seguirem o atendimento aos públicos previstos no PNO. “Não é adequado somente que se baixe a faixa etária para os atendimentos, é preciso cumprir a sequência do público indicada pelo Ministério da Saúde e ter o cuidado minucioso quanto à reserva das segundas doses, para evitar transtornos futuramente”.
GRUPOS PRIORITÁRIOS
Em Rondônia atualmente estão sendo contemplados os seguintes grupos prioritários: pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas (restrita aos profissionais nas ações de combate a covid-19) e trabalhadores de transporte aéreo.
No entanto, devido a importantes impactos ocasionados na Educação, inclusive aos grupos sociais menos favorecidos e que tem por exemplo, dificuldade ou mesmo inviabilidade para a adesão ao ensino à distância, está sendo apresentada a proposta de antecipar a vacinação dos profissionais que atuam neste seguimento. Para o grupo de trabalhadores da Educação deve ser seguida a seguinte ordem de prioridade: creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, ensino profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA) e na sequência, os trabalhadores da Educação do ensino superior.
Ao mesmo tempo, será iniciada a vacinação da população geral (18 a 59 anos), de maneira escalonada e por faixas etárias decrescentes até o atendimento geral da população acima de 18 anos. Os municípios que não apresentam demanda ou tenham demanda diminuída para vacinação dos grupos com maior vulnerabilidade e trabalhadores da Educação poderão pactuar em CIB, a adoção imediata da estratégia de vacinação segundo a faixa etária em ordem decrescente de idade garantindo o percentual para continuidade da vacinação dos demais grupos prioritários.
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