Domingo, 29 de março de 2020 - 16h18
Mais avança a consolidação do estado de direito, mais
se faz necessário buscar o entendimento. Os altos interesses públicos, numa
verdadeira democracia, precisam superar todos os demais interesses, porque
somente assim o bem público estará assegurado. Quando, porém, questões cuja
solução deveria repousar na adequada audiência das partes, têm seu
equacionamento entregue à postura eleitoreira de qualquer delas, aí, então,
mais nos afastaremos do estado de direito.
Ilustração do que se afirma acima pode ser
observado no comportamento do governador de Rondônia, Marcos Rocha, e do
prefeito de Porto Velho, doutor Hildon Chaves, no que se refere à adoção de
medidas para o combate à epidemia no novo coronavírus. Quando se esperava que
suas excelências deixassem de lado as questões ideológicas e partidárias e
passassem a falar a mesma língua, o que se nota é exatamente o contrário.
Aliado de todas as horas do presidente Jair Bolsonaro, o governador já deixou
claro que é capaz de mover céus e terra para não decepcionar o chefe da Nação,
enquanto o prefeito parece mais preocupado em agradar seu correligionário e
governador de São Paulo, o tucano João Dória, que, em menos de seis meses,
passou de aliado a adversário de Bolsonaro. Lembrando, porém, que Dória quer
ser candidato à presidência da República.
Assim, na briga do mar com o rochedo, quem leva a
pior é o marisco. Enquanto nossos dirigentes perdem tempo com discussões
inúteis, que vão do nada a lugar nenhum, quem sai no prejuízo é a população,
cada vez mais vulnerável à pandemia do coronavírus, quando o bom senso
recomenda que se coloquem as divergências de lado e sentem-se à mesa para
buscar alternativas que concorram para ajudar a população a superar o problema.
Certo ou errado?
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