Domingo, 28 de junho de 2020 - 11h41
O Ministério da Saúde anunciou
na manhã deste sábado, 27 de junho de 2020, uma importante parceria com a
Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca para a transferência da tecnologia
mais promissora, até o momento, de combate ao novo Coronavírus. O investimento
anunciado pelo Governo Federal prevê a adequação do parque produtivo de
Bio-Manguinhos bem como a importação, produção e distribuição, via SUS, de um
total já previsto de até 100 milhões de doses da vacina ChAdOx1 nCoV-19,
liderada globalmente pela Universidade de Oxford.
"Recebemos o anúncio do
Governo com grande ânimo e o compromisso de seguirmos dando a nossa
contribuição para, no que for preciso e possível, acelerar a possibilidade de
respostas positivas no combate ao novo coronavírus no Brasil, garantindo que
tenhamos condições de superar esse momento", afirma Denis Mizne,
diretor-executivo da Fundação Lemann.
No Brasil, o estudo clínico
liderado globalmente pela Universidade de Oxford, contou com a articulação da
Professora Doutora Sue Ann Costa Clemens, pesquisadora brasileira especialista
em doenças infecciosas e prevenção por vacinas e investigadora do estudo. A
Fundação Lemann financiou a infraestrutura de equipamentos e profissional
(corpo médico especializado) para o início dos testes em São Paulo. Aqui, os
testes já estão sendo conduzidos pelo Centro de Referência para Imunobiológicos
Especiais (CRIE), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sob liderança
da Dra. Lily Yin Weckx, investigadora principal do estudo e coordenadora do
CRIE-Unifesp, desde o dia 21 de junho de 2020.
"Além do investimento
direto já realizado para o início dos estudos clínicos no Brasil, seguimos
comprometidos com a articulação e o diálogo entre diferentes setores da
sociedade para ajudar a viabilizar o que for preciso e possível. No momento, os
testes com a vacina de Oxford são os mais avançados, mas estamos olhando para
todas as soluções possíveis de combate à Covid-19", conclui Denis Mizne.
O acordo do Governo Federal
com a Embaixada Britânica e a farmacêutica AstraZeneca prevê a compra de lotes
da vacina e a transferência de tecnologia. Se comprovada a eficácia da etapa de
estudos clínicos em curso, inicialmente serão entregues 30 milhões de doses, em
dois lotes: 15 milhões em dezembro de 2020, e 15 milhões em janeiro de 2021,
com prioridade para grupos de risco e profissionais de saúde. Após as primeiras
duas entregas, segundo o Ministério da Saúde, ainda poderão ser produzidas mais
70 milhões de doses para distribuição via Sistema Único de Saúde. No Brasil, a
tecnologia será́ desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que será
preparada para fabricar a imunização distribuída no país com a tecnologia
estrangeira.
Os testes da vacina no Brasil
já contam com o apoio e investimentos da Fundação Lemann, da Fundação Brava, da
Fundação Telles e da Rede D'or.
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