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Software spume estima pico do coronavírus no Brasil entre fim de maio e começo de junho


Software spume estima pico do coronavírus no Brasil entre fim de maio e começo de junho - Gente de Opinião

É uma tentativa de superar o fato de que cada 100 previsões sobre o coronavírus no Brasil feitas por governos, estudos acadêmicos, infectologistas e matemáticos nos últimos 3 meses, 96 erraram.

 

Usando modelos matemáticos e de inteligência artificial, cientistas, matemáticos e infectologistas lançaram uma plataforma aberta, feita por voluntários, que prevê o comportamento do coronavírus no Brasil, em tempo real, e faz previsões de sua evolução. Denominado de Spume, o software prevê que o pico do novo coronavírus no Brasil será entre o fim de maio e começo de junho, além disso, ela demonstra que, atualmente, o país já chega ao número de 15 milhões de infectados, sendo que a previsão dos pesquisadores é que 75 mil brasileiros venham a morrer em decorrência da doença. Estes dados foram feitos considerando a capacidade de leitos que temos hoje. Mauro Jeckel, CEO da Spume, diz, que em termos estatísticos, a doença deve permanecer ainda por cerca de dois meses e meio no Brasil. Ele ressalta que seu objetivo não é apenas fazer previsões. “É também ajudar em políticas de saneamento de modo que a gente possa ter um laboratório para gestores de saúde pública”, disse. A plataforma é capaz de representar o comportamento do vírus nas diversas regiões do país. Antes de colocarem a plataforma em funcionamento, Jeckel contou que foi realizado um estudo considerando 25 previsões sobre quando seria o pico da pandemia, e chegaram à conclusão de que praticamente todos se equivocaram. “Os dois estudos mais famosos, citados pela mídia, no caso, Imperial College of Science ou a Universidade de Tecnologia e Design de Singapura, têm uma diferença de 900 vezes. O  software foi feito por se perceber que há uma grande dificuldade de se fazer esse cálculo. A infectologista Gladys Prado, que participa da plataforma, ficou responsável pela discussão sobre as características dos vírus em si, dos patógenos e das epidemias. Ela diz que uma ação coordenada é a forma mais assertiva para se combater a proliferação do vírus. “A própria quarentena só tem efeito se for feita de forma adequada. Uma das maiores dificuldades da gente é comprovar efeitos da quarentena porque, em geral, elas são feitas de uma forma muito heterogênea pelo mundo. Os trabalhos que existem são heterogêneos e é difícil a gente encontrar um modelo que já tenha sido testado e depois retestado”, complementou.

 

Fonte: Com dados da CNN/ Usina de Ideias. 

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