Segunda-feira, 2 de abril de 2012 - 12h05
Durante o ano de 2011 foram diagnosticados 375 casos de tuberculose em Porto Velho, sendo que nos três primeiros meses do ano passado foram cerca de 50 casos. Neste mesmo período este ano foi contabilizado 29 novos casos. Para a chefe da divisão do Programa por Transmissão Respiratória esse número indica uma queda expressiva nos casos.
Até o ano passado exames para diagnosticar e tratar a tuberculose eram efetuados apenas na policlínica Rafael Vaz e Silva e já no inicio de 2012 a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), descentralizou o atendimento, levando-o para todas as unidades de atenção Básica à Saúde, urbanas e rurais de Porto Velho. “Com a descentralização a população têm acesso facilitado o que garante a otimização do serviço e uma maior garantia de que o paciente irá levar o tratamento até o final, fator muito importante e relevante”, diz a Valmira Rocha de Souza, chefe da Divisão do Programa por Transmissão Respiratória, da Semusa.
Dos pacientes que passam pela rede pública de Saúde cerca de 70% alcançam a cura, número ainda abaixo do objetivo da secretaria de Saúde do município, que é de 85%. Para atingir este objetivo a Semusa vêm capacitando todos os médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes do Programa de Estratégia de Saúde da Família, para assim oferecer um serviço de qualidade à população e melhorar os resultados em relação à tuberculose. A Semusa vem capacitando e aprimorando os conhecimentos dos profissionais para facilitar o diagnóstico da doença e para que eles ajudem os pacientes a concluírem o tratamento.
Valmira alerta para os sintomas: “Os paciente que apresentam tosse com secreção, por mais de três semanas, febre (comum ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento, cansaço fácil e dores musculares, além da dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na pleura pulmonar que são característicos dos casos mais graves, precisam procurar com urgência uma unidade de saúde, pois quanto mais cedo o tratamento for iniciado, mais garantida a cura”, segundo a chefe da Divisão do Programa por Transmissão Respiratória da Semusa.
Tuberculose
Ao longo do tempo a tuberculose evoluiu, mudou de nome, os tratamentos se aprimoraram e a mística envolta nela também. Antigamente ela era conhecida por Peste Cinzenta, Tizica Pulmonar e Doença do Peito, causada pelo Bacilo de Koch. Uma das doenças infecciosas mais antigas e que ainda é motivo de preocupação na atualidade por matar muitas pessoas ainda. A tuberculose pulmonar é a forma mais freqüente e generalizada da doença e a única passível de transmissão e também que pode causar a morte do paciente.
Porém, o bacilo da tuberculose pode afetar também outras áreas do organismo humano, como, por exemplo, laringe, os ossos e as articulações, a pele, os gânglios linfáticos, os intestinos, os rins e o sistema nervoso. A tuberculose consiste num alastramento da infecção a diversas partes do organismo, por via sanguínea. Este tipo de tuberculose pode atingir as meninges (membranas que revestem a medula espinhal e o encéfalo), causando infecções graves denominadas de "meningite tuberculosa”.
Diagnostico
A tuberculose pulmonar é a forma mais grave da doença e a de mais fácil detecção, tanto pelo paciente quanto pelo profissional que o trata. Para o diagnóstico definitivo basta o teste de escarro que é realizado em qualquer unidade de saúde.
Tratamento
O tratamento da tuberculose pulmonar tem duração de seis meses e se divide em duas fazes, a primeira de dois meses que é denominada intensiva e a segunda com duração de quatro meses, denominada de manutenção, esta tão importante quanto a primeira, pois na verdade o imprescindível é que o paciente conclua o tratamento, ao contrario a doença reincide e com mais resistência aos medicamentos. É importante que o paciente compareça todos os meses na unidade de saúde para uma reavaliação.
Transmissão
Ao contrario do que acontecia antigamente, hoje não é necessário que o paciente fique isolado ou receba tratamento diferenciado no meio que vive, basta apenas que se mantenha o ambiente arejado e higienizado, pois a única forma de transmissão é através de partículas da bactéria que ficam suspensos no ar, eliminadas através da tosse ou espirro do paciente.
Importante
A chefe da Divisão do Programa por Transmissão Respiratória da Semusa alerta para a importância de que todas as pessoas que moram na mesma casa e tem contato com um paciente de tuberculose precisam se prevenir. “Quando um paciente é diagnosticado com tuberculose pulmonar ativa é de suma importância que parentes e pessoas que convivem com o doente realizem o exame para averiguação de possível contágio”, ela explica ainda que é preciso fazer o exame porque na maioria dos casos da doença é latente, ou seja, o paciente tem a bactéria, mas a doença não se manifestou e estes também precisam fazer o tratamento.
Fonte: Edina Silva
Foto: Medeiros
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