Terça-feira, 22 de novembro de 2011 - 12h28
As entidades médicas de Rondônia – Conselho Regional de Medicina, Sindicato Médico de Rondônia e Associação Médica de Rondônia –, com apoio da Comissão de Direitos Humanos da Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil realizam, na tarde desta terça-feira, manifesto contra a corrupção. E o local escolhido pelos médicos para ser o palco do protesto é exatamente a Assembleia Legislativa, cujo presidente está preso acusado de liderar uma quadrilha que desviava recursos do Sistema Único de Saúde e outros cinco deputados estão afastados de suas funções na Mesa Diretora, acusados de dar cobertura às ações da suposta quadrilha.
Os representantes das entidades pretendem percorrer os gabinetes dos deputados e entregar um manifesto denominado ‘Carta do Povo de Rondônia Contra a Corrupção’ e vão cobrar dos deputados responsáveis pela votação que decidirá ou não pela permanência do presidente daquele poder na cadeia, mais rigor com o caso. “Já há manifestação de deputado pela liberação de Valter Araújo, tendo como referência o outro escândalo em que o acusado foi o então presidente Carlão de Oliveira. Isso é vergonhoso, principalmente em se tratando de acusado de surrupiar os recurso do Saúde, enquanto pessoas estão morrendo no João Paulo II e outros hospitais por falta de médicos, de condições de trabalho, de materiais para cirurgias simples e até medicamentos”, manifesta-se indignado o presidente do sindicato Médico de Rondônia, Rodrigo Almeida.
A presidente do Cremero, Maria do Carmo Wanssa, também médica que sofre na pele as dificuldades de promover atendimento público de qualidade na saúde de Rondônia, lembra que muitos dos parlamentares acusados de ajudar a surrupiar os recursos da Saúde, foram os mesmos que, em maio, subscreveram um manifesto contra a corrupção, elaborado por várias entidades de classes de Rondônia. “Com uma situação insustentável na Saúde pública, é inadmissível termos escândalos como esses. A Assembleia precisa dar uma reposta às milhares de famílias que perdem seus entes queridos por falta de atendimento nos hospitais de Rondônia, enquanto alguns de seus integrantes são acusados de ajudar a desviar os recursos da Saúde”, protesta a médica.
Mais incisivo, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil, o advogado Pedro Alexandre, acredita que a Justiça está cumprindo seu papel e não deve ‘amaciar’ com esses políticos acusados de corrupção. “Não podemos admitir que, enquanto o povo luta pela sobrevivência e não tem o apoio da instituições governamentais, aqueles que são eleitos para fiscalizar a aplicação do dinheiro público passem para o lado da banda podre. Espero que a Justiça faça uma limpeza nesta Assembleia”, observa Pedro Alexandre.
Fonte: Cremero
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