Quarta-feira, 24 de agosto de 2011 - 06h05
O Auditório da FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, será palco de um encontro de dois dias sobre a epilepsia, mal que atinge 2% da população segundo a Organização Mundial da Saúde, com palestras, depoimentos e formas de tratamento e controle da doença. O evento é uma realização da APEERON (Associação das Pessoas com Epilepsia do Estado de Rondônia) e faz parte de uma estratégia que tem por objetivo a desmistificação da doença e mostrar ao público em geral que uma pessoa com epilepsia é igual a todas as outras.
A APEERON é a primeira e única associação de pessoas ligadas à epilepsia em Rondônia. Pretende representar e apoiar as mais de 40 mil pessoas afetadas por qualquer forma de epilepsia no estado, pela promoção da saúde e bem-estar social e defesa dos seus direitos.
Conheça a programação prevista para o encontro:
Dia 26/08
8h30: Solenidade de Abertura
9h15: Palestra: Epilepsia - Mitos e Verdades, com a Drª Maria Carolina Doretto, mestra e doutora em Fisiologia, e atua na área de pesquisa básica em epilepsia.
10h00: Palestra: Cirurgia de Epilepsia, com o Dr. Ivan Ortiz, neurocirurgião do Hospital de Base.
10h45: Coffe Break
11h00: Palestra: Epilepsias de Difícil Controle, com o Dr. Eduardo Jardel Portela, médico neurologista, coordenador da Clínica de Epilepsia do Hospital das Clínicas da UFMG.
12h00:Intervalo para o almoço
14h00: Palestra: Diagnóstico e Tratamento das Epilepsias, com o Dr. Pauzanes de Carvalho Filho, neurocirurgião da Neuroclínica de Porto Velho.
14h45: Palestra: Direitos Humanos, com o Dr. Pedro Alexandre, advogado e presidente da Comissão de Direito Humano da OAB – Seccional Rondônia.
15h30: Palestra: Epilepsia de Difícil Controle e Epilepsia na Mulher, com o Dr. Eduardo Jardel Portela, médico neurologista, coordenador da Clínica de Epilepsia do Hospital das Clínicas da UFMG.
Dia 27/08
8h30: Apresentação das Atividade da APEERON, com Edmilson Zebalos, Presidente da APEERON.
9h15: Palestra: Avaliação das Epilepsias de difícil controle – Indicação de VEEG, com a Drª Ana Paula Pinheiro Martins, médica neurofisiologista da Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto/SP.
10h00: Coffe Break
10h20: Depoimento de uma pessoa com epilepsia : Drª Gorete, psicóloga do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro – Ala de Pediatria II.
10h40: Sessão Plenária sobre o tema: “Implantação de um Programa para Atenção Básica á Saúde de Pessoas com Epilepsia em Porto Velho e no Estado de Rondônia” e a elaboração e aprovação da II Carta de Rondônia.
12h00: Encerramento
Saiba o essencial sobre a epilepsia
Definição
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Se ficarem restritos, a crise será chamada parcial; se envolverem os dois hemisférios cerebrais, generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.
Sintomas
Em crises de ausência, a pessoa apenas apresenta-se "desligada" por alguns instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Tranqüilize-a e leve-a para casa se achar necessário. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e contraem-se. Existem, ainda, vários outros tipos de crises. Quando elas duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.
Causas
Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ter origem em ferimentos sofridos na cabeça, recentemente ou não. Traumas na hora do parto, abusos de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas também facilitam o aparecimento da epilepsia.
Diagnóstico
Exames como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem são ferramentas que auxiliam no diagnóstico. O histórico clínico do paciente, porém, é muito importante, já que exames normais não excluem a possibilidade de a pessoa ser epiléptica. Se o paciente não se lembra das crises, a pessoa que as presencia torna-se uma testemunha útil na investigação do tipo de epilepsia em questão e, conseqüentemente, na busca do tratamento adequado.
Cura
Em geral, se a pessoa passa anos sem ter crises e sem medicação, pode ser considerada curada. O principal, entretanto, é procurar auxílio o quanto antes, a fim de receber o tratamento adequado. Foi-se o tempo que epilepsia era sinônimo de Gardenal, apesar de tal medicação ainda ser utilizada em certos pacientes. As drogas antiepilépticas são eficazes na maioria dos casos, e os efeitos colaterais têm sido diminuídos. Muitas pessoas que têm epilepsia levam vida normal, inclusive destacando-se na sua carreira profissional.
Outros Tratamentos
Existe uma dieta especial, hipercalórica, rica em lipídios, que é utilizada geralmente em crianças e deve ser muito bem orientada por um profissional competente. Em determinados casos, a cirurgia é uma alternativa.
Recomendações
Não ingerir bebidas alcoólicas, não passar noites em claro, ter uma dieta balanceada, evitar uma vida estressada demais.
Crises
Se a crise durar menos de 5 minutos e você souber que a pessoa é epiléptica, não é necessário chamar um médico. Acomode-a, afrouxe suas roupas (gravatas, botões apertados), coloque um travesseiro sob sua cabeça e espere o episódio passar. Mulheres grávidas e diabéticos merecem maiores cuidados. Depois da crise, lembre-se que a pessoa pode ficar confusa: acalme-a ou leve-a para casa.
Fonte: Sergio Mello
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