Segunda-feira, 28 de março de 2011 - 14h13
A campanha itinerante esclarece os homens sobre disfunção erétil, doenças relacionadas à próstata, DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino) e demais doenças masculinas
Campanha idealizada pela SBU - Sociedade Brasileira de Urologia, patrocinada pela indústria farmacêutica Eli Lilly e apoiada pela Secretaria Estadual e Municipal de Saúde, o Movimento pela Saúde Masculina chega à cidade de Porto Velho, em Rondônia, no dia 31 de março. Durante três dias, médicos urologistas darão orientação médica gratuita a homens a partir dos 18 anos em uma carreta adaptada em consultório que ficará na Praça Aluísio Ferreira, das 9 às 17 horas. Serão distribuídas 120 senhas por dia, a partir das 9 horas, por ordem de chegada. O objetivo desta campanha que acaba de passar por Rio Branco e seguirá por mais quatro cidades do Norte e Nordeste até o mês de maio, é conscientizar a população masculina sobre a importância da realização de exames preventivos para o combate e diagnóstico precoce de doenças relacionadas à próstata, disfunção erétil, DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino), câncer de pênis e outras queixas. A campanha teve início em 2010 e 10 mil homens de 22 cidades brasileiras participaram.
“O projeto segue os princípios da humanização no atendimento ao paciente e foi concebida para ajudar na quebra de paradigmas e preconceitos, sobretudo na formação de uma nova cultura masculina de prevenção.”, comenta Dr. Modesto Jacobino, Presidente da SBU Nacional. “A SBU está muito satisfeita pela expansão da ação em 2011, principalmente pela passagem da caravana na região Norte. Desejamos percorrer o maior número de cidades possível”, completa.
O Movimento pela Saúde Masculina consiste em uma ação que percorre cidades brasileiras com uma Unidade Móvel de Saúde (uma carreta adaptada em consultório) para oferecer orientação médica urológica gratuita a homens com faixa etária a partir dos 18 anos. A UMS tem 52m² de área de atendimento interno e infraestrutura externa para atividades educativas. Ao chegar à carreta, os homens recebem uma senha de atendimento (distribuída por ordem de chegada sempre às 9 horas), passam por uma entrevista com enfermeiros para aferir peso, pressão arterial e traçar um perfil com queixas e doenças pré-existentes. Na seqüência o homem é direcionado à orientação urológica, momento em que o médico poderá realizar exames físicos se necessários. Como a campanha é principalmente educacional, não serão realizados exames laboratoriais.
Em 2010 o Movimento pela Saúde Masculina percorreu 22 cidades brasileiras do Nordeste, Sudeste, Centro Oeste e Sul, e recebeu mais de 10 mil homens na carreta. Estima-se que cerca de 17 milhões de pessoas foram impactadas com a mensagem sobre a importância da prevenção e adoção de hábitos mais saudáveis na vida. Em 2011, o projeto começou na cidade Rio Branco, no Acre, passará por Porto Velho (RO) e percorrerá Manaus (AM), Belém (PA), São Luiz (MA) e Teresina (PI) até o dia 7 de maio. A proposta da SBU é continuar a campanha e percorrer o maior número de cidades possível. O atendimento acontecerá sempre das 9 às 17 horas, com distribuição de 120 senhas por ordem de chegada, às 9 horas. Não é necessário estar em jejum para a orientação médica.
No site www.movimentosaudemasculina.com.br são encontradas informações sobre as doenças masculinas, além de uma relação de médicos urologistas credenciados em cada cidade visitada, mais o cronograma da caravana. Dentro do site há o ‘Blog da Caravana’ que acompanha o dia a dia da campanha e está aberto a comentários e sugestões. A campanha também está no Twitter e pode ser encontrado pelo perfil @saude_masculina.
A Saúde do Homem no Brasil
Estudo realizado e divulgado em agosto de 2009 pelo Ministério da Saúde, no lançamento da PNAISH - Política Nacional de Atenção Integrada a Saúde do Homem, revela que os homens vivem em média, sete anos a menos que as mulheres por conta dos maus hábitos de vida, como tabagismo, alcoolismo e pela falta de acompanhamento médico.
A recomendação é que, desde criança, o homem consulte um urologista para exames preventivos e sempre que necessário, assim como a mulher o faz a um ginecologista a partir da primeira menstruação. É natural que durante a puberdade apareçam dúvidas relacionadas à incontinência urinária, à fimose e a vida sexual, por exemplo. Para homens a partir dos 40 anos é recomendado exames anuais para o diagnóstico precoce de doenças relacionadas à próstata (prostatites, hiperplasia prostática e câncer na próstata), ao DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculina) muito comum em homens a partir dos 60 anos, e a disfunção erétil e ejaculação precoce, que podem ser tratadas com facilidade e são assuntos pouco discutidos por conta do preconceito que ainda cerca a população masculina.
Sobre as doenças urológicas masculinas mais comuns
O câncer de próstata é câncer mais freqüente no homem depois do câncer de pele e a neoplasia com maior número de óbito na urologia. Embora tratável e curável se o diagnóstico for precoce, a taxa de mortalidade por câncer de próstata aumentou 120% em 27 anos. Passou de 6,31% (1979) para 13,93% (2006). Outra pesquisa indica que um em cada seis homens no Brasil terão Câncer de Próstata e o acompanhamento médico a partir dos 40 anos reduz em 90% as chances de mortalidade.
Assim como o temido exame de toque, realizado para detectar problemas na próstata e no reto, queixas relacionados à sexualidade também não recebem a devida atenção pelos os homens. Estima-se que cerca de 50% dos homens brasileiros acima de 40 anos apresentam algum grau de dificuldade de ereção e menos de 10% procuram tratamento urológico. Cerca de 60% dos homens acima de 60 anos apresentam algum grau de dificuldade de ereção, que aumenta progressivamente nos anos seguintes. As causas são variadas. A disfunção erétil pode ser um sintoma de diabetes e pressão alta, por exemplo. É importante que a população masculina saiba que o tratamento para este tipo de queixa é simples, seguro e garante a qualidade de vida sexual dos homens em todas as faixas etárias. Basta que hábitos saudáveis sejam adotados e que o médico seja consultado para acompanhamento.
Outra situação que alarma a SBU é o câncer de pênis. Estima-se que mais de três mil homens brasileiros tenham esta doença que ocorre basicamente por falta de informação. O 1º Estudo Epidemiológico sobre o Câncer de Pênis realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia em 2007 apontou que 24,26% dos casos se encontram em São Paulo. Em seguida, vem o Ceará, com 12,87%, Maranhão com 10,66% e Rio de Janeiro, com 9,19%. O que mais assustou a entidade não foi ter São Paulo, com mais de 40 milhões de habitantes em primeiro lugar, mas sim ter Ceará e Maranhão, que juntos têm um pouco mais de 1/4 dos paulistanos, em segundo e terceiro lugares.
SERVIÇO
MOVIMENTO PELA SAÚDE MASCULINA*
De 29 a 31 de março, na cidade de Porto Velho (RO).
Local: Praça Aluísio Ferreira
Endereço: Esquina da Avenida Pinheiro Machado e a Avenida Farquar.
Horário: Das 9h às 17h.** ***
* Estão previstos 120 atendimentos por dia.
** As senhas serão distribuídas por ordem de chegada, às 9 horas.
** A campanha está preparada para atendimento de portadores com deficiência física.
Sobre a Sociedade Brasileira de Urologia
Associação científica sem fins lucrativos sediada na cidade do Rio de Janeiro, que reúne e representa a classe médica brasileira especializada em Urologia, responsável pelo diagnóstico e tratamento das enfermidades do sistema urinário de ambos os sexos e do sistema genital masculina. Fundada em 13 de maio de 1926, a SBU possui hoje 24 seccionais espalhadas pelo Brasil que coordenam e monitoram a atividade urológica em seus respectivos estados. A SBU tem hoje cerca de 90% dos urologistas brasileiros como associados. São 3.700 profissionais que recebem embasamento científico e técnico das normas e condutas éticas adotadas no país. Também é papel da SBU proporcionar educação continuada aos membros e atuar junto aos órgãos governamentais na elaboração de políticas voltadas para a saúde urológica e do homem. Dr. Modesto Jacobino, médico urologista, é o atual presidente da SBU Nacional.
Fonte: Mônica Santos
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