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Saúde

Porto Velho reduz, só em janeiro, 94,63% casos de Dengue


Dados do Programa Nacional de Controle da Dengue mostram que o número de casos de dengue diminuiu 60% em relação a janeiro do ano passado, em todo o país. Em janeiro de 2011, foram registrados 40 mil casos em todo o Brasil, enquanto em 2012 foram registrados 16 mil. Em Porto Velho a estatística foi ainda mais positiva, pois houve uma redução de 94,63% em relação ao ano anterior. Na capital de Rondônia os números despencaram de 20 mil casos para três mil em relação ao mesmo período.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Williames Pimentel, para melhorar ainda mais estes resultados a prefeitura de Porto Velho está executando um grande plano de contigência. “Este plano contempla a atenção ao paciente com suspeita de dengue; o envolvimento de 300 profissionais (médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde que foram capacitados para prestar assistência aos casos suspeitos que derem entrada nas unidades de saúde); vigilância epidemiológica, comprometimento de todas as unidades de saúde que estão em alerta, notificando todos os casos suspeitos; controle vetorial e visitas domiciliares; equipes do controle vetorial estão atuando em bloqueios de áreas com casos notificados, atendendo a chamado da população e fazendo controle vetorial com uso de equipamentos de borrifação espacial (UBV); educação em saúde e mobilização social e ações educativas que estão sendo desenvolvidas junto às escolas”, disse Pimentel.

Levantamento de Índice da Dengue

Ainda de acordo com Pimentel, a prefeitura realiza o Levantamento de Índice Rápido de Infestação de larvas Aedes Aegypti (LIRA), em todos os bairros, sendo os quarteirões com sistema de sorteio. Durante o ano são realizados quatro Liras. Este ano os levantamentos acontecerão no período de 06 a 17 de fevereiro; de 16 a 27 de abril; de 02 a 13 de julho e de 01 a 11 de outubro. No ultimo lira realizado em outubro de 2011, Porto Velho ficou com índice de infestação predial (IIP) 5,5 considerado alerta para epidemia da dengue.

Sendo que os bairros que tiveram maior índice foram: Nacional, Panair, Pedrinhas, São Sebastião, Costa e Silva, Floresta, Nova Floresta, Caladinho, Cidade Nova, Eletronorte,Conceição, Cidade do Lobo, Novo Horizonte, Areia Branca, São João Bosco, Liberdade, São Cristóvão e N. Sra. das Graças. “Em todos esses bairros foi realizada uma grande ação de tratamento com larvicida, eliminação de criadouros, e orientação a população sobre os cuidados com a dengue, e também a UBV (fumacê)”, disse ele.

Este ano o 1º LIRA de 2012, no período 06 a 17 de fevereiro, acontecerá nos horários 07h30min, às 11h30min, 13h30min, às 17h30min, iniciando pelo bairro Ronaldo Aragão e na sequência Cascalheira, Industrial, Cidade Nova e Nacional. Estarão envolvidos 72 agentes de combate as Endemias, 06 carros para deslocamento p todos os bairros do município de porto velho. Após o LIRA será possível comparar se aumentou ou diminuiu as larvas com toda a ação realizada.

Mais recursos

O Ministério da Saúde aprovou 25 projetos municipais contra dengue, que garantirão a Rondônia um adicional de R$ 1,3 milhão contra a doença. No país, 1.159 cidades foram selecionadas. A medida permitirá que os municípios recebam 20% a mais do que os repasses regulares do Teto de Vigilância e Promoção à Saúde. Ao todo, serão R$ 92,8 milhões adicionais. Os planos incluem a qualificação das ações de prevenção e controle da doença. O número de municípios selecionados é 17% maior do que os 989 previstos em outubro, quando foi lançando o conjunto de ações estratégicas para enfrentamento da dengue neste verão.

A doença

As chuvas e calor são condições ideais para a reprodução do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Por isso, é importante que a população se mobilize e faça sua parte, eliminando ou cobrindo os locais de concentração de água limpa, que servem como criadouro para o mosquito.
O Aedes aegypti se prolifera dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos e hotéis), em qualquer lugar que acumule água limpa (caixas d'água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro e vasos de plantas). Os sintomas mais comuns da doença são febre, dores pelo corpo - principalmente nas articulações - e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas na pele e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas. Ao perceber os sintomas, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa.

Fonte: Meiry Santos/ MS

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