Sexta-feira, 15 de julho de 2011 - 17h15
Prefeitura chama a atenção das mulheres para o exame preventivo Vinte mulheres morrem por dia no Brasil vítimas do HPV, mesmo havendo vacina contra o vírus. O alerta é da Associação Brasileira de Imunizações, que recentemente divulgou uma estatística com a quantidade de mulheres que morrem diariamente no Brasil vítimas do HPV, (sigla em inglês para papiloma vírus humano), capaz de provocar lesões no colo do útero.
A rede básica de saúde de Porto Velho oferece o exame preventivo que todas as mulheres devem fazer anualmente. Segundo a médica ginecologista, Ida Peréa, diretora da Maternidade Municipal Mãe Esperança, as mulheres ainda precisam ter mais consciência desse cuidado com a própria saúde. “É muito importante toda mulher realizar o preventivo de câncer anualmente. Este exame está disponível nas nossas unidades de saúde e os profissionais e técnicos da Semusa tem realizado esforços no sentido de que um número maior de mulheres compareça às unidades para realização deste exame” alerta a médica.
Prevenção
A melhor forma de se proteger da contaminação pelo HPV é usar camisinha em todas as relações sexuais, esclarece a médica, “mas o HPV provoca uma lesão na mulher, chamada pré-maligna que pode ser detectada no exame de papanicolau, por isso é muito importante toda mulher realizar o preventivo de câncer anualmente”, afirma.
Segundo a ginecologista, existe uma vacina contra o HPV, mas que ainda não é totalmente eficaz para todos os tipos e só serve para mulheres que não tiveram nenhum contato com o vírus, de maneira que teoricamente só seria conveniente para meninas que ainda não tiveram iniciação sexual.
As pacientes que têm no resultado do exame de papanicolau, uma lesão sugestiva de HPV, são encaminhadas para realização de Colposcopia, um exame mais minucioso do colo do útero, no Centro de Referência de Saúde da Mulher, que funciona anexo à Unidade Básica de Saúde Rafael Vaz e Silva, na rua Salgado Filho.
Tipos de HPV
Na maior parte dos casos, as lesões têm crescimento limitado e habitualmente regridem espontaneamente, mas existem mais de 200 tipos diferentes de HPV. Eles são classificados como baixo e alto risco de câncer. Somente os de alto risco estão relacionados a tumores malignos. Os vírus de alto risco têm maior probabilidade de provocar lesões persistentes e por conseqüência, lesões pré-cancerosas. Já os HPV de tipo 6 e 11, encontrados na maioria das mulheres não oferece nenhum risco de progressão para malignidade, apesar de serem encontrados em pequena proporção em tumores malignos.
De acordo com as estatísticas, o HPV é muito comum na região norte do País. No mundo inteiro, 50% da população mundial tem ou já teve o HPV. Em Rondônia há um fator de risco muito grande por ser uma região que propicia a proliferação do vírus, devido às características comportamentais das pessoas da região. “Esta constatação, está relacionada a atividade sexual promíscua e a falta do uso do preservativo. É importante que a população seja sempre lembrada que a prefeitura disponibiliza camisinha em todos os prédios da administração pública em Porto Velho” reafirmou Ida Perea.
A distribuição do preservativo a que se refere a médica, é a campanha municipal de prevenção que a prefeitura abraçou desde setembro do ano passado e vem distribuindo preservativos nos órgãos públicos municipais, como também abastecendo constantemente as Unidades de Saúde, para que todos tenham acesso a este método preventivo e também aos esclarecimentos sobre as doenças sexualmente transmissíveis. A Semusa ainda realiza palestras para incentivar o uso da camisinha através dos seus técnicos especializados e educadores, quando solicitados.
Fonte: Nara Vargas
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